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Gestores de Vakil recusam pagar

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RoterTeufel

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Caso BPN: Polémica em torno dos aumentos salariais
Gestores de Vakil recusam pagar

Os gestores do Banco Português de Negócios (BPN) recusam devolver o valor do aumento salarial introduzido por Abdool Vakil, o actual presidente do Banco Efisa que liderou a administração transitória do BPN após a saída de Oliveira e Costa. A actual gestão do banco reclama agora mais de 200 mil euros aos administradores.



Fonte conhecedora do processo confirmou a recusa e adiantou que a actual gestão do banco, liderada por Francisco Bandeira, tenciona avançar com uma acção judicial, a curto prazo, contra os cinco membros do conselho de administração de Vakil, no sentido de exigir a devolução das verbas recebidas.

Recorde-se que, à chegada ao BPN, Abdool Vakil se deparou com a existência de pagamentos em numerário a gestores e colaboradores, pelo que decidiu aumentar os ordenados, passando a integrar essa verba no valor real auferido. Ao que o CM apurou, cerca de 20% da massa salarial dos gestores era paga por fora. Na prática, os administradores recebiam cerca de cinco mil euros líquidos mensais, dos quais cerca de apenas três mil constavam na folha de remunerações.

Da administração transitória liderada por Abdool Vakil faziam parte António Coelho Marinho, António Franco, Armando Fonseca Pinto, Teófilo Cadima Carreira e José Augusto Oliveira e Costa, filho do antigo presidente do grupo.

A actual gestão do BPN nacionalizado recusa comentar as iniciativas que está a desenvolver para repor os cerca de 200 mil euros. O CM pediu também uma reacção ao actual presidente do Efisa, sem sucesso.

Em Março, o CM publicou uma lista com os nomes e valores dos levantamentos feitos ao balcão-sede do BPN para pagamento irregular de salários. A listagem, levada a caba pela equipa de Miguel Cadilhe, contabilizou 4,1 milhões de euros pagos em numerário entre 2002 e 2007.

PORMENORES

INSULAR

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MINISTRO

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BCP SEM INTERESSE

Nem o BCP nem o Banif estão interessados na compra dos activos do BPN, segundo os líderes dos dois bancos
 
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