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Governo fala sobre benefícios da Auto-Estrada Transmontana
O secretário de Estado das Obras Públicas vai no domingo a Alijó e a Sabrosa explicar os benefícios da Auto-Estrada (AE) Transmontana, que vai reduzir tempos de percurso, a sinistralidade e criar nove mil postos de trabalho.
Em Sabrosa, Paulo Campos vai ainda lançar a primeira pedra da obra de construção da variante entre a A24 e São Martinho de Anta, com 6,8 quilómetros de extensão, 12,4 milhões de euros de investimento e que deverá estar concluída em Dezembro de 2010.
O contrato de concessão da AE Transmontana foi assinado em Dezembro, um ano após o lançamento do concurso, ao grupo Auto-Estrada XXI, liderado pela Soares da Costa.
Com uma extensão de 186 quilómetros (130 de nova construção), esta via vai beneficiar os concelhos de Amarante, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, abrangendo cerca de 250 mil pessoas.
O investimento total rondará os 800 milhões de euros e o prazo de conclusão da obra é Julho de 2011. Há muitos anos reclamada, esta auto-estrada vai reduzir os tempos de percurso, ou seja, mais de 70 mil habitantes ficarão a menos de 60 minutos de Bragança, e 1,2 milhões de habitantes a menos de uma hora de Vila Real.
Com a AE Transmontana a taxa de sinistralidade desta região poderá ser reduzida em 65 por cento, o que poderá equivaler a uma diminuição média de 19 mortos por ano.
Por exemplo, nos últimos 11 anos, a sinistralidade registada no Itinerário Principal 4 (IP4), entre Amarante e Bragança, atingiu uma média de 22 mortos por ano.
Em Alijó, o secretário de Estado falará ainda da concessão Douro Interior, com 270 quilómetros de Murça a Celorico da Beira, beneficiando 330 mil habitantes.
É que, com estas duas vias, os habitantes deste concelho duriense ficarão a menos 14 minutos da cidade de Vila Real e a menos 50 minutos de Bragança.
Com a construção AE Transmontana, a concessão Douro Interior e o Túnel do Marão até 2012, a taxa de execução do Plano Rodoviário Nacional sobe para 93 por cento no distrito de Bragança e 81 por cento em Vila Real. Diário Digital / Lusa