• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

GNR reforça formação a pensar no crime violento

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Currículo dos novos guardas com mais horas de tiro, defesa pessoal e de noções de Direito.

O aumento da criminalidade violenta e a necessidade de haver uma resposta adequada "obrigaram" a GNR a reforçar a formação dos novos mil guardas, que entrarão ao serviço no final do ano. Tiro, Direito e defesa pessoal são as apostas.

A exigência é a palavra de ordem, e quando o que está em causa é o combate ao crime nomeadamente o violento, a capacidade de resposta tem de ser eficaz. No Centro de Formação da Figueira da Foz (CFFF) é pedido "empenho" e "motivação" aos novos guardas da GNR. O objectivo é que eles sejam os melhores "e tenham capacidade de resposta às solicitações".

O comandante do CFFF admite "a exigência" do curso que formará até Dezembro cerca de mil novos guardas, 336 dos quais estão a ter aulas no Centro de Formação de Portalegre. "Quem vem para a Guarda está ciente que vai correr muitos riscos, que tem de ter uma disponibilidade tremenda e um espirito de sacrifício muito grande", assegura o coronel Carlos Vieira, frisando que "a mola fundamental não é o dinheiro mas sim a motivação".

Orgulhoso do trabalho desenvolvido no Centro de Formação, o comandante diz que a GNR está "atenta" ao evoluir da criminalidade, daí a grande aposta na formação. No ano lectivo iniciado a 14 de Abril e que se prolonga até 18 de Dezembro, os guardas-provisórios têm 1200 horas de currículo mais 405 que no curso de 2007/2008.

O aumento da formação regista-se em áreas que a GNR acredita serem fundamentais para a preparação dos seus novos guardas. Este ano vão ser dadas 70 horas de armamento e tiro (44 no ano passado), 50 horas para a luta e defesa pessoal (15 em 2008) e foi aumentado ainda o número de horas para a área de noções gerais de direito que passaram a ser de 130, quando no anterior curso eram de 93 horas.

O coronel Carlos Vieira destaca a "componente emocional" como "factor importante para quem quer ser guarda", e garante que "só cá fica quem tem gosto".

Daí que não seja de estranhar que dos 716 voluntários chamados para o curso (dos 15 mil que concorreram), apenas 693 se tenham apresentado e destes, mantêm-se ainda na Figueira da Foz 668. Em Portalegre estão alistados 336 novos guardas, todos eles homens.

Contacto com populações

"A preparação militar faz falta à sociedade porque ela aproxima as pessoas", realça o comandante.

Há quase dois meses a frequentar o curso, Sónia Moreira, de 24 anos, destaca "esta proximidade com as pessoas" que a levaram a trocar o Exército pela GNR. Sente-se "motivada" e acredita que dali vai sair "bem preparada para responder à criminalidade violenta", e por isso não teme o futuro.

Major Carlos Felizardo, comandante do Batalhão Escolar, garante essa preparação e explica que o objectivo do curso dos guardas-provisórios "é dar-lhes noções gerais". Depois "quem o pretender pode fazer especializações em diversas áreas", como sejam "a investigação criminal, cinotécnia, acidentes de viação ou violência doméstica, entre outros".

fonte:jn
 
Topo