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Atentado em igreja católica do Nepal

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Bomba, que matou duas pessoas e feriu outras 13, explodiu horas antes da eleição do novo primeiro-ministro

Duas pessoas morreram, entre elas uma menina de 14 anos, e outras 13 ficaram feridas, ontem, na explosão de uma bomba numa igreja católica do Nepal, horas antes de o Parlamento escolher o novo primeiro-ministro

A explosão ocorreu durante uma missa na igreja da Assunção, de Katmandu, na localidade de Dhobighat. Segundo o oficial da Polícia Prabhakar Pudasini, no atentado morreu uma rapariga de 14 anos e uma mulher de 30.

No momento da explosão havia na igreja cerca de 150 pessoas, de acordo com uma testemunha citada pela agência Nepalnews. A Polícia, que isolou o local, iniciou uma investigação

Embora oficialmente nenhum grupo tenha assumido a autoria do ataque, a Polícia suspeita do envolvimento do grupo Exército de Defesa do Nepal, pois foram encontrados panfletos com seu nome no local.

O atentado ocorreu horas antes de o Parlamento do Nepal reunir, para a eleição do novo primeiro-ministro, após a recente renúncia do maoísta Pushpa Kamal Dahal, conhecido como Prachanda.

Madhav Kumar Nepal, de 56 anos, é líder do Partido Comunista do Nepal Marxista Leninista Unificado, uma formação de centro-esquerda e uma das mais antigas do Nepal. O único candidato ao cargo de chefe do Governo "foi eleito primeiro-ministro da República democrática e federal do Nepal", que foi uma monarquia constitucional até Maio de 2008, anunciou o presidente do Parlamento, Subash Nemwang.

Os deputados maoístas qualificaram a eleição de Nepal de "farsa", embora se tivessem comprometido a não deixar fracassar o frágil processo de paz e a apoiar a jovem democracia nepalesa.

O Nepal atravessa um novo período turbulento desde a demissão, a 4 de Maio, do primeiro-ministro e antigo líder rebelde maoísta Pushpa Kamal Dahal, conhecido como Prachanda. À frente do Governo desde Agosto de 2008, Prachanda demitiu-se na sequência de um braço-de-ferro com o presidente a propósito da demissão do chefe do Estado-Maior do Exército.

O presidente centrista Ram Baran Yadav ordenou ao general para se manter no cargo, contrariando as indicações do Executivo maoísta, que o tinha demitido por insubordinação, nomeadamente por ter violado as disposições do acordo de paz de 2006, que pôs fim a uma década de guerra civil e que estipula que o Exército deve integrar os ex-rebeldes maoístas.

fonte:jn
 
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