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343 km com apenas 1 litro de gasolina

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Protótipo desenvolvido na Faculdade de Engenharia do Porto poderá ser comercializado dentro de um ano.

A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) desenvolveu um protótipo que percorreu 343 quilómetros com apenas um litro de gasolina. O passo seguinte é torná-lo apto a circular na estrada e ser homologado para fins comerciais.

O Eco-Inegi ganhou o 1.º lugar na categoria de veículos citadinos da European Shell Eco-Marathon, que decorreu no Eurospeedway Lausitz Track, Alemanha. Entre 200 equipas, oriundas de cerca de 20 países, o protótipo construído pela FEUP e Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial distinguiu-se por ser o que percorreu uma distância maior com apenas um litro de combustível, superando, assim, os 291 quilómetros alcançados na competição do ano passado.

Concebido há cinco anos como um projecto pedagógico para os alunos de Engenharia aplicarem os conhecimentos teóricos, este carro experimental registou avanços tecnológicos significativos que permitiram reduzir, ainda mais, os consumos. Neste momento, com 0,3 litros o Eco-Inegi anda uma centena de quilómetros a uma velocidade máxima de 90 km/hora.

Mas, para o Eco-Inegi poder circular na rua, conduzido por um utilizador comum, ainda há um longo percurso a fazer, explica José Esteves, docente da Faculdade de Engenharia do Porto e responsável pelo projecto.

É preciso adaptar este protótipo às exigências de homologação de um carro comercial, o que passa, por exemplo, por estar equipado com um sistema de carroçaria diferente, suspensão, sistema de ventilação e janelas que abram. Outra exigência é criar uma estrutura de apoio técnico e mecânico.

Estas alterações traduzir-se-ão num veículo mais pesado e com consumos mais altos. O que significa que, caso chegue a ser comercializado, o novo Eco-Inegi consumirá cerca de um litro de gasolina aos cem quilómetros. José Esteves estima em dez mil euros o investimento necessário para concretizar um protótipo comerciável , já que 80 a 90% das peças são produzidas na FEUP/INEGI. O preço final ao cliente não deverá, contudo, ultrapassar os três a quatro mil euros, sob pena de não ter capacidade de penetração no mercado.

O objectivo da equipa de 12 pessoas que trabalha neste projecto é apresentar, já na competição do próximo ano, a versão comercial.

Competições como a European Shell Eco-Marathon promovem o desenvolvimento de veículos de baixo consumo enérgico que a indústria automóvel já conhece, mas não tem interesse em fabricar, sublinha aquele especialista. Os carros movidos a electricidade e hidrogénio ou os híbridos são outras soluções ecologicamente mais sustentáveis.

fonte:jn
 
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