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RoterTeufel
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Maia: Cadastrado assaltava café para levar máquina de tabaco
Polícia de folga dá tiro a ladrão
Um elemento da Polícia Marítima – em casa a gozar a folga – baleou ontem de madrugada um cadastrado que estava a assaltar, com mais três comparsas, o café Raio de Sol, em Moreira da Maia. Márcio Matos, de 20 anos, atingido de raspão na cabeça, está internado no Hospital de S. João e não corre perigo de vida. Os comparsas estão a monte.
À PJ, onde foi interrogado ontem, o agente da Polícia Marítima contou ter disparado com o intuito de atingir o tejadilho do carro dos jovens, que segundos antes o tinham ameaçado com uma arma de fogo. Saiu em liberdade mas está indiciado por tentativa de homicídio, num quadro de excesso de legítima defesa.
Segundo os moradores, o agente terá avisado os assaltantes, que actuaram de cara destapada, de que era da polícia e tinha uma arma. Seguiu-se a ameaça dos criminosos. “Eles disseram que iam mandar um tiro e o nosso vizinho disparou para o ar só para os assustar. Ao fugirem, o que ficou ferido ia na mala, quando o polícia atirou, desta vez em direcção ao veículo, acertou-lhe”, contou ao CM Marlene Silva, filha do proprietário do café.
O objectivo dos ladrões era roubar a máquina do tabaco. “Puseram-na cá fora, mas quando se aperceberam da confusão com os vizinhos deixaram-na no chão e fugiram sem levar nada”, explicou Marlene Silva. “Ele pensava que o tinha atingido na perna. Quando soube que foi perto da cabeça ficou preocupado”, revelou a testemunha ao CM.
Márcio Matos, residente em Pedrouços, Maia, tem cadastro por outros crimes de furto. Ontem, após ter sido alvejado, cerca das 05h30, foi abandonado pelos companheiros numa rua em Paranhos, onde estava parada uma ambulância particular de transporte de doentes. Depois de pedir ajuda para o amigo, o trio pôs-se em fuga.
O carro Opel Astra que usaram tinha sido roubado e foi recuperado pela GNR.
INTERNADO SEM VIGILÂNCIA POLICIAL
Márcio Matos, o ladrão alvejado, está internado na unidade de Cuidados Intermédios do Hospital de São João, no Porto. Ao que o CM apurou, ao longo do dia de ontem não teve qualquer vigilância policial. O jovem, de 20 anos, deu entrada na unidade hospitalar numa ambulância de serviços particulares, após ter sido abandonado pelos seus três cúmplices, na alameda Professor Hernâni Monteiro, em Paranhos .
A bala, disparada pelo elemento da Polícia Marítima que mora na vizinhança do café assaltado, atingiu o jovem de raspão na cabeça. Ao que apurámos junto de fonte hospitalar, Márcio não corre perigo de vida.
O jovem tem cadastro e está indiciado por outros crimes de furto. Os comparsas encontram-se a monte, estando a investigação entregue à PJ do Porto.
VIZINHA ATIROU VASOS AOS ASSALTANTES
Ester Rocha mora no terceiro andar, por cima do café assaltado. Quando, por volta das 05h30, ouviu o estrondo da montra do estabelecimento a partir, foi à varanda e viu os ladrões a tentarem levar a máquina de tabaco. “Aí vai tiro! Foi o que eles me gritaram quando atirei com um vaso cá para baixo. Aí tive medo e fugi para dentro de casa”, contou Ester ao CM, à saída da PJ do Porto, onde foi inquirida.
Quando ouviu os disparos, avisou a filha do dono do café. “Ouvi quatro tiros. Não sabia quem os tinha disparado. Só depois falei com o meu vizinho, que disse ter sido ele a atingir o ladrão”, disse Ester Rocha.
PORMENORES
INTERROGATÓRIOS NA PJ
Durante a manhã de ontem, os inspectores da PJ ouviram o elemento da Polícia Marítima, a sua mulher, alguns outros vizinhos do café e o dono do estabelecimento.
LEGÍTIMA DEFESA
O atirador está indiciado por tentativa de homicídio num quadro de excesso de legítima defesa.
VÍTIMA ABANDONADA
Ferido, Márcio Matos foi abandonado pelos comparsas junto a uma ambulância particular, que o levou ao hospital.
Polícia de folga dá tiro a ladrão
Um elemento da Polícia Marítima – em casa a gozar a folga – baleou ontem de madrugada um cadastrado que estava a assaltar, com mais três comparsas, o café Raio de Sol, em Moreira da Maia. Márcio Matos, de 20 anos, atingido de raspão na cabeça, está internado no Hospital de S. João e não corre perigo de vida. Os comparsas estão a monte.
À PJ, onde foi interrogado ontem, o agente da Polícia Marítima contou ter disparado com o intuito de atingir o tejadilho do carro dos jovens, que segundos antes o tinham ameaçado com uma arma de fogo. Saiu em liberdade mas está indiciado por tentativa de homicídio, num quadro de excesso de legítima defesa.
Segundo os moradores, o agente terá avisado os assaltantes, que actuaram de cara destapada, de que era da polícia e tinha uma arma. Seguiu-se a ameaça dos criminosos. “Eles disseram que iam mandar um tiro e o nosso vizinho disparou para o ar só para os assustar. Ao fugirem, o que ficou ferido ia na mala, quando o polícia atirou, desta vez em direcção ao veículo, acertou-lhe”, contou ao CM Marlene Silva, filha do proprietário do café.
O objectivo dos ladrões era roubar a máquina do tabaco. “Puseram-na cá fora, mas quando se aperceberam da confusão com os vizinhos deixaram-na no chão e fugiram sem levar nada”, explicou Marlene Silva. “Ele pensava que o tinha atingido na perna. Quando soube que foi perto da cabeça ficou preocupado”, revelou a testemunha ao CM.
Márcio Matos, residente em Pedrouços, Maia, tem cadastro por outros crimes de furto. Ontem, após ter sido alvejado, cerca das 05h30, foi abandonado pelos companheiros numa rua em Paranhos, onde estava parada uma ambulância particular de transporte de doentes. Depois de pedir ajuda para o amigo, o trio pôs-se em fuga.
O carro Opel Astra que usaram tinha sido roubado e foi recuperado pela GNR.
INTERNADO SEM VIGILÂNCIA POLICIAL
Márcio Matos, o ladrão alvejado, está internado na unidade de Cuidados Intermédios do Hospital de São João, no Porto. Ao que o CM apurou, ao longo do dia de ontem não teve qualquer vigilância policial. O jovem, de 20 anos, deu entrada na unidade hospitalar numa ambulância de serviços particulares, após ter sido abandonado pelos seus três cúmplices, na alameda Professor Hernâni Monteiro, em Paranhos .
A bala, disparada pelo elemento da Polícia Marítima que mora na vizinhança do café assaltado, atingiu o jovem de raspão na cabeça. Ao que apurámos junto de fonte hospitalar, Márcio não corre perigo de vida.
O jovem tem cadastro e está indiciado por outros crimes de furto. Os comparsas encontram-se a monte, estando a investigação entregue à PJ do Porto.
VIZINHA ATIROU VASOS AOS ASSALTANTES
Ester Rocha mora no terceiro andar, por cima do café assaltado. Quando, por volta das 05h30, ouviu o estrondo da montra do estabelecimento a partir, foi à varanda e viu os ladrões a tentarem levar a máquina de tabaco. “Aí vai tiro! Foi o que eles me gritaram quando atirei com um vaso cá para baixo. Aí tive medo e fugi para dentro de casa”, contou Ester ao CM, à saída da PJ do Porto, onde foi inquirida.
Quando ouviu os disparos, avisou a filha do dono do café. “Ouvi quatro tiros. Não sabia quem os tinha disparado. Só depois falei com o meu vizinho, que disse ter sido ele a atingir o ladrão”, disse Ester Rocha.
PORMENORES
INTERROGATÓRIOS NA PJ
Durante a manhã de ontem, os inspectores da PJ ouviram o elemento da Polícia Marítima, a sua mulher, alguns outros vizinhos do café e o dono do estabelecimento.
LEGÍTIMA DEFESA
O atirador está indiciado por tentativa de homicídio num quadro de excesso de legítima defesa.
VÍTIMA ABANDONADA
Ferido, Márcio Matos foi abandonado pelos comparsas junto a uma ambulância particular, que o levou ao hospital.