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Apesar de desmentido há mais de dois anos pelo Governo britânico, continua a circular na internet um e-mail que acusa o Reino Unido de branquear a história do Holocausto.
Em poucos anos substituiu-se ao correio tradicional e além de mensagens profissionais e pessoais, o e-mail tornou-se também num novo meio de consciencialização social.
Seja para a organização de manifestações, para a recolha de assinaturas ou simplesmente para a divulgação de situações consideradas chocantes, as nossas caixas de e-mail são diariamente requisitadas.
O problema é que nem sempre a informação divulgada é verdadeira.
Este conjunto de slides, por exemplo, tem como objectivo chegar a 40 milhões de pessoas e alertá-las para o suposto branqueamento da História que está a ser feito em torno do Holocausto.
Nele se afirma que o Governo britânico removeu recentemente o tema dos seus currículos escolares, por medo da reacção da comunidade islâmica.
Uma mentira que causou melindre em terras de Sua Majestade... há mais de dois anos.
Na altura, de Dowing Street saiu mesmo um desmentido oficial, garantindo que no Reino Unido o ensino do Holocausto é obrigatório para todas as crianças entre os 11 e os 14 anos.
O problema é que o desmentido já há muito deixou de ser notícia, enquanto que o e-mail mentiroso continua a enganar pessoas todos os dias.
Um caso entre muitos, que reforça o papel dos media enquanto garantes da fiabilidade informativa e que nos recorda que há na internet espaço mais que suficiente para o rumor e para a calúnia.
Francisco Homem
| Vídeo Sapo | |
Em poucos anos substituiu-se ao correio tradicional e além de mensagens profissionais e pessoais, o e-mail tornou-se também num novo meio de consciencialização social.
Seja para a organização de manifestações, para a recolha de assinaturas ou simplesmente para a divulgação de situações consideradas chocantes, as nossas caixas de e-mail são diariamente requisitadas.
O problema é que nem sempre a informação divulgada é verdadeira.
Este conjunto de slides, por exemplo, tem como objectivo chegar a 40 milhões de pessoas e alertá-las para o suposto branqueamento da História que está a ser feito em torno do Holocausto.
Nele se afirma que o Governo britânico removeu recentemente o tema dos seus currículos escolares, por medo da reacção da comunidade islâmica.
Uma mentira que causou melindre em terras de Sua Majestade... há mais de dois anos.
Na altura, de Dowing Street saiu mesmo um desmentido oficial, garantindo que no Reino Unido o ensino do Holocausto é obrigatório para todas as crianças entre os 11 e os 14 anos.
O problema é que o desmentido já há muito deixou de ser notícia, enquanto que o e-mail mentiroso continua a enganar pessoas todos os dias.
Um caso entre muitos, que reforça o papel dos media enquanto garantes da fiabilidade informativa e que nos recorda que há na internet espaço mais que suficiente para o rumor e para a calúnia.
Francisco Homem