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Vacinação /Calendário

Luana

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Vacinação


A vacinação é sempre um mundo de dúvidas para os pais. Nunca se sabe a altura exacta em que devem ser vacinados, e qual a devida vacina a aplicar.
Os seus filhos precisam ser devidamente protegidos de toda e qualquer doença, de forma a manter a sua saúde em perfeitas condições. Mantenha o seu filho vacinado, para que fique totalmente protegido. A actualização é importante, tal como o método a seguir. Aqui ficam as devidas orientações:

Vacine os seus filhos:


As vacinas são o melhor amigo da saúde dos seus filhos e disso, não tenha a menor dúvida. Protegem-no de possíveis contágios indesejáveis, que a qualquer altura se podem manifestar.

As doenças infantis são graves como qualquer outra doença que se instala nos adultos, mas as vacinas são de uma variedade tal, que dão a ideia que a criança é imune a qualquer doença. Porém, as coisas não se passam bem dessa forma. Existem ainda crianças, que são contagiadas pela hepatite ou pelo sarampo. Este pode ser um contágio de fácil resolução, mas os problemas surgem posteriormente e podem mesmo ser fatais, se não forem devidamente protegidos com a vacina.


As vacinas são demasiadamente importantes para serem ignoradas pelos pais. Os seus filhos são protegidos por elas, de muitas doenças e contágios, permitindo que a sua infância não fique marcada por nenhuma cicatriz.


O risco de não vacinar os seus filhos:

As doenças podem ou não atacar, é por isso, sempre um risco que se corre. As crianças são facilmente contagiadas por doenças inesperadas e imprevisíveis, portanto a prevenção é extremamente importante. As doenças transmissíveis saltam muito rápido de pessoa para pessoa, e o seu filho pode de repente começar com tosse, febre, ou problemas na respiração. A surdez, a cegueira ou a paralesia podem, de um momento para o outro, apanhar o seu filho, se este não fôr vacinado correctamente.


O funcionamento das vacinas:

As vacinas funcionam eficazmente, ou pelo menos, o risco de contágio de certas doenças é muito menor. O impacto nas doenças contagiosas é, sem dúvida, quase brilhante.


A altura das vacinas:

Deve ser iniciada, desde muito novos, ou seja, desde que são bebés. É errado pensar-se que a altura ideal, é quando vão para a escola, pois como estão em contacto com mais crianças, os riscos são maiores.


Para uma boa vacinação, deve consultar o seu pediatra ou o posto de vacinação da sua zona. Mas, convém saber desde já que, as primeiras vacinas devem ser dadas, logo à nascença e a maioria delas, ao longo dos dois primeiros anos de vida. Um eventual atraso, deve ser corrigido até aos sete anos ou então, dos sete aos dezoito anos, para que os problemas não surjam com o desenvolver da adolescência e com a fase adulta. As consequências aí, podem ser catastróficas.


As vacinas necessárias:

VASPR - o seu filho é protegido do Sarampo, da Papeira e Rubéola.
Polio - (OPV ou IPV) - protege contra a Poliomielite
DTP - aplicável ao combate da Difteria, Tétano, e Tosse Convulsa (o termo correcto é Pertussis). Quando a criança já tem mais idade, é dada a DT, retirando-se a Pertussis, ou a TD, que é o Tétano com dose reduzida de difteria.
HBV - previne a Hepatite B, uma doença grave que afecta o fígado.
HIB - previne contra um agente provocador de meningites, o Haemophilus Influenza.
BCG - protege o seu filho, contra as formas mais graves da tuberculose.
MenC - previne meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo.

O custo das vacinas:
Não se preocupe com valores monetários, pois as vacinas estão inscritas no Programa Nacional de Vacinação, e os custos pertencem ao Estado. O custo das vacinas é totalmente gratuito.


Segurança das vacinas:

As reacções são extremamente raras, e caso surjam é apenas num período pós vacinal. Normalmente, são reacções vacinais benignas, de curta duração. Uma reacção pós vacinal é menos provável de acontecer, do que apanhar uma doença, se não fôr vacinado contra a mesma.


A dôr da vacina:
A protecção do seu filho é mais importante, do que qualquer dorzinha que ele possa sentir ao ser picado pela agulha. Um inchaço no local da vacina pode ocorrer, mas é algo apenas temporário. Se ele chorar, que é o mais habitual, não se preocupe, a sua pele é muito sensível e qualquer dôr pequena, obriga logo à queda de umas lágrimas. Esteja ao seu lado, e faça-o compreender que aquela dôr é para o bem da sua saúde.


A actuação das vacinas:

O nosso corpo possui anticorpos, que nos ajudam a proteger de certas doenças. Quando um vírus nos invade, são eles responsáveis pela expulsão desse invasor ou bactéria. Os anticorpos permanecem no nosso corpo durante muito tempo, no decorrer e após a doença.

Esta imunidade à doença, existe nos bebés, mas só até ao primeiro ano de vida. Os anticorpos que recebe da placenta da mãe, têm uma vida muita curta. Assim, a vacina injecta no nosso organismo agentes provocadores de doenças, e o corpo passa a produzir anticorpos, que se propagam e permanecem, por um duração de tempo muito longa. A criança fica assim, imune à doença, sendo protegida em qualquer altura.

Afinal, o que é o Programa Nacional de Vacinação (PNV)? O PNV integra as vacinas que são consideradas mais importantes para a defesa da população portuguesa e é da responsabilidade do Ministério da Saúde.

As vacinas que fazem parte do PNV podem ser alteradas de um ano para o outro, em função da adaptação do Programa às necessidades da população, nomeadamente pela integração de novas vacinas.



CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

À nascença
B C G – Vacina contra a tuberculose
VHB – Vacina contra a hepatite B - 1ª dose

Aos 2 meses de idade
DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa – 1ª dose
VIP – Vacina contra a poliomielite – 1ª dose
Hib – Vacina contra a doença invasiva causada por Haemophilus
influenzae do serotipo b - 1ª dose
VHB – Vacina contra a hepatite B - 2ª dose


Aos 3 meses de idade

Men C (VMcc) – Vacina contra a doença invasiva causada por
Neisseria meningitidis do serogrupo C - 1ª dose


Aos 4 meses de idade

DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa – 2ª dose
VIP – Vacina contra a poliomielite – 2ª dose
Hib – Vacina contra a doença invasiva causada por Haemophilus
influenzae do serotipo b - 2ª dose


Aos 5 meses de idade

Men C (VMcc) – Vacina contra a doença invasiva causada por
Neisseria meningitidis do serogrupo C - 2ª dose


Aos 6 meses de idade


DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa – 3ª dose
VIP – Vacina contra a poliomielite – 3ª dose
Hib – Vacina contra a doença invasiva causada por Haemophilus
influenzae do serotipo b - 3ª dose
VHB – Vacina contra a hepatite B - 3ª dose


Aos 15 meses de idade


VASPR – Vacina contra o sarampo, a papeira e a rubéola – 1ª dose
Men C (VMcc) – Vacina contra a doença invasiva causada por
Neisseria meningitidis do serogrupo C - 3ª dose


Aos 18 meses de idade



DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa – 4ª dose
Hib – Vacina contra a doença invasiva causada por Haemophilus
influenzae do serotipo b - 4ª dose


Dos 5 aos 6 anos de idade



DTPa – Vacina contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa – 5ª dose
VIP – Vacina contra a poliomielite – 4ª dose
VASPR – Vacina contra o sarampo, a papeira e a rubéola – 2ª dose (a)

Dos 10 aos 13 anos de idade



Td – Vacina contra o tétano e a difteria (difteria em dose de adulto) – Reforço
VHB – Vacina contra a hepatite B - 3 doses para jovens nascidos antes
de 1999


De 10 em 10 anos
(toda a vida)


Td – Vacina contra o tétano e a difteria (difteria em dose de adulto) –

Reforços
(a) VASPR: Nos nascidos em 1993, a VASPR 2 deve ser administrada aos 13 anos de idade

Os adultos não vacinados contra o tétano (e a difteria) devem iniciar esta vacina em qualquer idade.

As grávidas não protegidas contra o tétano devem ser vacinadas. Além de se protegerem, evitam o tétano nos seus filhos à nascença.


 
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