Bolsa cai com Sonaecom a derrapar mais de 5%

Bolsa cai com Sonaecom a derrapar mais de 5%

Depois de oito sessões em alta, a Sonaecom está a registar hoje o pior desempenho do PSI 20.


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A bolsa nacional abriu a sessão em queda ligeira, em sintonia com as praças europeias, pressionada sobretudo pelas quedas da Sonaecom e da Zon.
O PSI 20 recuava 0,25% para 1.201,45 pontos, a acompanhar as restantes praças europeias, numa sessão que marca o regresso à negociação das bolsas de Londres e de Nova Iorque, que estiveram ontem encerradas devido ao feriado.
Em destaque na bolsa de Lisboa voltam a estar as acções da Sonaecom e da Zon, mas desta vez pelas piores razões. A Sonaecom seguia com uma queda de 5,44% para 2 euros, o pior desempenho do PSI 20, enquanto que a Zon descia 3,05% para 4,09 euros.
O Diário Económico avança na edição de hoje que o Governo não quer uma fusão da Sonaecom com a Zon Multimédia, frisando que não há negociações para esta operação e que o tema não está sequer em cima da mesa.
No restante sector, a Portugal Telecom subia 0,41% para 6,33 euros, evitando uma maior desvalorização do PSI 20.
Na banca, o BCP recuava 0,65% para 0,77 euros, enquanto que o BPI seguia inalterado nos 2,08 euros e o BES avançava 0,37% para 4,06 euros.
Galp, EDP e EDP Renováveis seguiam negativas, numa altura em que os preços do petróleo continuam a ser pressionados pelos receios de que a OPEP mantenha os actuais níveis de produção na reunião desta semana, apesar da quebra na procura da matéria-prima devido à recessão global.
A petrolífera recuava 0,24% para 10,52 euros, a eléctrica nacional perdia 0,46% para 2,84 euros e a eólica descia 0,1% para 7,24 euros.
Também a Ren desvalorizava 0,67% para 3,12 euros.

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A bolsa nacional inverteu a tendência e acabou por encerrar em terreno positivo, depois de ter sido divulgado que o índice de confiança dos consumidores norte-americanos aumentou para o nível mais alto desde Setembro. Depois de ter estado em queda de quase 1%, o PSI-20 avançou 0,27%, impulsionado pela EDP e PT.

O principal índice da bolsa nacional (PSI-20) fechou nos 7.239,06 pontos com 11 acções a subir e nove em queda. O PSI-20 esteve durante a maior parte da sessão a cair quase 1%, mas o dado económico positivo relativamente aos EUA impulsionou os índices da maior economia do mundo, contagiando os congéneres europeus, que registaram mesmo ganhos superiores a 1%.

Por cá, a bolsa não foi excepção, apesar da dimensão de ganhos ter sido inferior. No entanto, inverteu a tendência negativa verificada durante grande parte da sessão, devido aos ganhos da PT e EDP, mas também ao sector da banca que moderou as desvalorizações.

O BCP e o BPI, que estiveram a perder mais de 1%, acabaram por deslizar 0,13% para os 0,774 euros e 0,24% para os 2,075 euros, respectivamente. O BES somou 0,02% para os 4,051 euros.

A EDP, que estava em queda, também inverteu para um ganho de 0,88% para os 2,878 euros. No restante sector energético, a EDP Renováveis avançou 1,86% para os 7,385 euros enquanto a Galp Energia subiu 0,19% para os 10,565 euros. A REN perdeu 0,06% para os 3,148 euros.

A Portugal Telecom manteve a tendência ao avançar 1,44% para os 6,395 euros, bem como a Sonaecom e a Zon que contrariaram com quedas de 6,34% para os 1,981 euros e de 4,40% para os 4,04 euros, respectivamente.

As empresas foram penalizadas pelo facto dos presidentes da dona da TVCabo terem negado a existência de negociações com a empresa liderada por Ângelo Paupério. Os máximos responsáveis da ZON, Proença de Carvalho e Rodrigo Costa, adiantaram ontem à Lusa que não existem conversações sobre uma possível fusão entre a ZON e a Sonaecom.

A impulsionar esteve ainda a Cimpor, que valorizou 2,75% para os 4,891 euros e , fora do PSI-20, de sublinhar a Martifer que disparou 7,35% para os 3,65 euros, depois de ontem a família Tanti, fundadora da Suzlon, ter anunciado a venda de 4% da empresa indiana, uma operação que tem como objectivo angariar liquidez para pagar à Martifer a posição da alemã RePower. A empresa portuguesa tem assim a garantia de que vai receber os 175 milhões de euros até final deste mês, como acordado.


Fonte: Jornal de Negócios