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Juros prestação da casa desce 160 euros em Junho

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Prestação da casa desce 160 euros em Junho

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A prestação dos contratos revistos no próximo mês, cuja actualização será sentida em Julho, deverá cair 29%.



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Taxas Euribor inverteram o ciclo de quedas e estão a subir há quatro sessões consecutivas. Ainda assim, o avanço das taxas não é suficiente para travar a queda da prestação dos contratos revistos no próximo mês, que deverá cair cerca de 160 euros.
A Euribor a 12 meses foi a taxa que mais subiu nos últimos dias, com o mercado a antecipar que os juros estejam mais elevados no próximo ano. Na sessão de ontem, a taxa a três meses, utilizada essencialmente como referência nos créditos às empresas, aumentou para os 1,264%. Já a Euribor a seis meses, a taxa mais usada no cálculo do crédito à habitação em Portugal, subiu para 1,464%, enquanto que o prazo a 12 meses avançou para 1,631%.
Apesar destas subidas, alguns economistas ainda mostram reservas em falar numa inversão do ciclo que se tem verificado nos últimos sete meses.
"No caso da taxa a três e a seis meses penso que é mais o reflexo de uma estabilização e um sinal de que o Banco Central Europeu (BCE) poderá ter atingido o fim da política de corte dos juros, ou seja, não deve descer mais a taxa directora", adiantou Teresa Gil Pinheiro, economista do BPI, ao Diário Económico.
O economista do Finibanco, João Fernandes, justifica estas ligeiras subidas com o facto "de o mercado ter estado divido sobre se o BCE iria ou não colocar a taxa de referência abaixo dos 1%. Uma vez que a probabilidade é agora reduzida e as taxas já estavam muito baixas, é natural que haja uma estabilização", afirmou. No entanto, "caso se confirme que este é o fundo poderá acontecer uma inversão", adiantou João Fernandes.
No que se refere às taxas de longo prazo, mais especificamente à Euribor a 12 meses, a especialista do BPI adiantou que "pode já tratar-se de uma expectativa de inversão do ciclo no próximo ano", ou seja, o início das subidas da Euribor. "As subidas destes dias ainda são muito pequenas e por isso acredito que se esteja a falar mais de uma estabilização", explicou.
O economista da IMF, Filipe Garcia, partilha da opinião de que estas subidas reflectem antes uma estabilização. "Acredito que esta folga da Euribor irá continuar por algum tempo", refere o especialista do IMF. No entanto, deixa o alerta, "é provável que dentro de dois a três anos se volte a ter taxas elevadas".
No início deste mês o BCE cortou a taxa de referência para 1%, tendo esta sido a sétima descida consecutiva, no âmbito do ciclo iniciado em Outubro do ano passado.
Jean-Claude Trichet, o Presidente do BCE, considera que este nível de juros é o adequado ao actual contexto económico mas, quanto ao futuro, não é claro sobre a possibilidade deste ser o patamar mínimo.
Prestação desce 160 euros
Mesmo com as subidas dos últimos dias a prestação dos contratos revistos no próximo mês, e cuja actualização será sentida em Julho, deverá cair 29%, tendo como base a média mensal actual da Euribor a seis meses. Segundo as contas do Diário Económico, o encargo mensal de um empréstimo à habitação de 100 mil euros, a 30 anos, deverá descer para 394,24 euros, ou seja, uma queda de 160,74 euros. Em termos anuais poderá representar uma poupança superior a 1.900 euros.

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