Obrigações
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a averiguar as diferenças de preços praticados pelos diferentes fundos nas obrigações. Diferenças que, segundo o jornal "i”" podem superar os 230%.
O jornal noticia que são praticados valores substancialmente diferentes para o mesmo produto. E exemplifica: “quanto vale uma obrigação emitida pelo Banco Finantia, presente em três fundos de investimento vendidos em Portugal e regulados pela CMVM? Três gestores de fundos dão respostas muito diferentes: para o gestor do fundo Espírito Santo Premium, esta obrigação vale 65 euros, mas para quem lidera o fundo Finiglobal, do Finibanco, a mesma obrigação só merece 53,25 euros; já para gestor do BPI Taxa Variável o título do Finantia vale apenas 19,68 euros. Juntos, estes valores - que reportam a Abril e estão publicados no site da CMVM - resultam numa diferença abissal na avaliação do mesmo activo financeiro: 230,3%.”
Contactada pelo "i", a CMVM revela que, no caso específico “já foram solicitadas há algum tempo explicações às sociedades gestoras que justifiquem as diferenças”, realçando que “as respostas têm sido positivas e já tem gerado alguns resultados”. Em Fevereiro, por exemplo, a amplitude de avaliações para esta mesma obrigação era de 340%. Em dois meses, Espírito Santo e Finibanco baixaram a avaliação em 27,7% e 24,8%, respectivamente, acrescenta a mesma fonte.
Jornal de Negócios
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a averiguar as diferenças de preços praticados pelos diferentes fundos nas obrigações. Diferenças que, segundo o jornal "i”" podem superar os 230%.
O jornal noticia que são praticados valores substancialmente diferentes para o mesmo produto. E exemplifica: “quanto vale uma obrigação emitida pelo Banco Finantia, presente em três fundos de investimento vendidos em Portugal e regulados pela CMVM? Três gestores de fundos dão respostas muito diferentes: para o gestor do fundo Espírito Santo Premium, esta obrigação vale 65 euros, mas para quem lidera o fundo Finiglobal, do Finibanco, a mesma obrigação só merece 53,25 euros; já para gestor do BPI Taxa Variável o título do Finantia vale apenas 19,68 euros. Juntos, estes valores - que reportam a Abril e estão publicados no site da CMVM - resultam numa diferença abissal na avaliação do mesmo activo financeiro: 230,3%.”
Contactada pelo "i", a CMVM revela que, no caso específico “já foram solicitadas há algum tempo explicações às sociedades gestoras que justifiquem as diferenças”, realçando que “as respostas têm sido positivas e já tem gerado alguns resultados”. Em Fevereiro, por exemplo, a amplitude de avaliações para esta mesma obrigação era de 340%. Em dois meses, Espírito Santo e Finibanco baixaram a avaliação em 27,7% e 24,8%, respectivamente, acrescenta a mesma fonte.
Jornal de Negócios