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Cientistas descobrem esconderijo do tubarão-frade no inverno
Os tubarões-frade, aquelas criaturas lentas que só ficam atrás dos tubarões-baleia em matéria de tamanho, passam seus verões e invernos em águas superficiais se alimentando de inflorescências de plâncton. Contudo, seu paradeiro durante o inverno envolvia um pouco de mistério.
Durante um longo tempo, os cientistas acreditaram que os tubarões hibernavam em águas profundas para conservar energia durante uma temporada em que havia muito pouco plâncton disponível. Porém, esta idéia foi rechaçada após estudos de monitoramento de tubarões por satélite na área oriental do Atlântico Norte, os quais mostraram que os tubarões se moviam sazonalmente pelas águas temperadas da região e continuavam a se alimentar.
Agora um novo estudo de rastreamento de tubarões na área ocidental do Atlântico Norte, onde se observam mudanças sazonais mais bruscas, revelou que os tubarões migram para regiões muito mais distantes - rumo às águas tropicais, chegando até a atravessar o Equador. Os tubarões viajam em profundidades de até 3 mil pés (914 m), permanecendo em águas profundas por semanas ou mesmo meses.
Gregory B. Skomal, da Divisão de Pesca Marinha de Massachusetts, e alguns de seus colegas prenderam etiquetas de sensoriamento remoto a 25 tubarões em Cape Cod, e receberam informações sobre profundidade, temperatura da água e níveis de luz de 18 deles. Os resultados de sua pesquisa foram publicados na revista especializada Current Biology.
Alguns tubarões migraram até as Bahamas e o Caribe e outros poucos cruzaram o Equador. Um nadou até o Atlântico Sul, no extremo leste do Brasil. A distância máxima percorrida foi estimada em 8.850 km.
Essa descoberta mostra que as águas tropicais não são uma barreira para a mistura de subpopulações de tubarões. "Por isso, os esforços para conservar as espécies devem ser globalmente coordenados", afirmam os pesquisadores.
Os tubarões-frade, aquelas criaturas lentas que só ficam atrás dos tubarões-baleia em matéria de tamanho, passam seus verões e invernos em águas superficiais se alimentando de inflorescências de plâncton. Contudo, seu paradeiro durante o inverno envolvia um pouco de mistério.
Durante um longo tempo, os cientistas acreditaram que os tubarões hibernavam em águas profundas para conservar energia durante uma temporada em que havia muito pouco plâncton disponível. Porém, esta idéia foi rechaçada após estudos de monitoramento de tubarões por satélite na área oriental do Atlântico Norte, os quais mostraram que os tubarões se moviam sazonalmente pelas águas temperadas da região e continuavam a se alimentar.
Agora um novo estudo de rastreamento de tubarões na área ocidental do Atlântico Norte, onde se observam mudanças sazonais mais bruscas, revelou que os tubarões migram para regiões muito mais distantes - rumo às águas tropicais, chegando até a atravessar o Equador. Os tubarões viajam em profundidades de até 3 mil pés (914 m), permanecendo em águas profundas por semanas ou mesmo meses.
Gregory B. Skomal, da Divisão de Pesca Marinha de Massachusetts, e alguns de seus colegas prenderam etiquetas de sensoriamento remoto a 25 tubarões em Cape Cod, e receberam informações sobre profundidade, temperatura da água e níveis de luz de 18 deles. Os resultados de sua pesquisa foram publicados na revista especializada Current Biology.
Alguns tubarões migraram até as Bahamas e o Caribe e outros poucos cruzaram o Equador. Um nadou até o Atlântico Sul, no extremo leste do Brasil. A distância máxima percorrida foi estimada em 8.850 km.
Essa descoberta mostra que as águas tropicais não são uma barreira para a mistura de subpopulações de tubarões. "Por isso, os esforços para conservar as espécies devem ser globalmente coordenados", afirmam os pesquisadores.
The New York Times