Dois grandes eventos num fim-de-semana são uma "lufada de ar fresco" para as empresas de transporte de passageiros, com um aumento significativo do número de autocarros alugados. Este fim-de-semana serão 420 os autocarros.
Com o mercado menos activo, os eventos, como manifestações, jogos de futebol ou concertos, são sempre sinal de entrada de dinheiro fresco nos cofres das empresas de transportes de passageiros. "São uma lufada de ar fresco e acabam por ser importantes para as finanças das empresas, embora sejam pouco vulgares", afirmou Luís Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportadores Pesados de Passageiros (ANTROP).
Tendo em conta o valor médio de aluguer de um autocarro, para uma deslocação entre Porto/Lisboa e regresso, que ronda os 600 euros, percebe-se o que representam fins-de-semana como este, com a manifestação de professores marcada para hoje e a final da Taça de Portugal para amanhã. "Os operadores de Lisboa até lamentam que as manifestações e eventos sejam sempre marcados para a capital", acrescentou Luís Cabaço Martins.
"O serviço comercial tem sido bastante reduzido nos últimos tempos, as viagens de lazer e mesmo as chamadas de serviço social das empresas para transporte dos operários ou das escolas com as visitas de estudo tem vindo a diminuir", o que representa uma redução na facturação dos operadores, adiantou.
Segundo a ANTROP, as maiores perdas têm-se verificado nas viagens ocasionais (menos 4% de passageiros transportados em 2008 relativamente ao ano anterior - média nacional), do que nas viagens regulares - passageiros com passes (mesmo neste segmento as perdas apontam para valores na ordem dos 2%).
Nos primeiros quatro meses de 2009 a tendência mantém-se. Embora, relativamente às viagens ocasionais, se assista "a um agravamento significativo das perdas relativamente ao mesmo período de 2008 (menos 12,5% de passageiros)". Quanto às viagens regulares há uma ligeira recuperação - menos 1% de passageiros.
No sector onde operam 112 empresas, das quais nove na Área Metropolitana de Lisboa e 42 na do Porto, que empregam 15 mil trabalhadores, as dificuldades estão identificadas e a associação apresenta igualmente soluções.
"Aumento do número de utilizadores do sistema e da qualidade dos transportes públicos" é o objectivo, apelando Luís Cabaço Martins aos poderes públicos para que melhorem as condições de circulação e apoiem os operadores na reconversão e renovação das suas frotas.
Com o mercado menos activo, os eventos, como manifestações, jogos de futebol ou concertos, são sempre sinal de entrada de dinheiro fresco nos cofres das empresas de transportes de passageiros. "São uma lufada de ar fresco e acabam por ser importantes para as finanças das empresas, embora sejam pouco vulgares", afirmou Luís Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportadores Pesados de Passageiros (ANTROP).
Tendo em conta o valor médio de aluguer de um autocarro, para uma deslocação entre Porto/Lisboa e regresso, que ronda os 600 euros, percebe-se o que representam fins-de-semana como este, com a manifestação de professores marcada para hoje e a final da Taça de Portugal para amanhã. "Os operadores de Lisboa até lamentam que as manifestações e eventos sejam sempre marcados para a capital", acrescentou Luís Cabaço Martins.
"O serviço comercial tem sido bastante reduzido nos últimos tempos, as viagens de lazer e mesmo as chamadas de serviço social das empresas para transporte dos operários ou das escolas com as visitas de estudo tem vindo a diminuir", o que representa uma redução na facturação dos operadores, adiantou.
Segundo a ANTROP, as maiores perdas têm-se verificado nas viagens ocasionais (menos 4% de passageiros transportados em 2008 relativamente ao ano anterior - média nacional), do que nas viagens regulares - passageiros com passes (mesmo neste segmento as perdas apontam para valores na ordem dos 2%).
Nos primeiros quatro meses de 2009 a tendência mantém-se. Embora, relativamente às viagens ocasionais, se assista "a um agravamento significativo das perdas relativamente ao mesmo período de 2008 (menos 12,5% de passageiros)". Quanto às viagens regulares há uma ligeira recuperação - menos 1% de passageiros.
No sector onde operam 112 empresas, das quais nove na Área Metropolitana de Lisboa e 42 na do Porto, que empregam 15 mil trabalhadores, as dificuldades estão identificadas e a associação apresenta igualmente soluções.
"Aumento do número de utilizadores do sistema e da qualidade dos transportes públicos" é o objectivo, apelando Luís Cabaço Martins aos poderes públicos para que melhorem as condições de circulação e apoiem os operadores na reconversão e renovação das suas frotas.