Mário Almeida quer que o Ministério da Economia debata com os trabalhadores o futuro da Qimonda. Em dia de protesto, o edil socialista coloca-se ao lado dos trabalhadores, "fartos" de discursos e sem soluções concretas à vista.
"Não me agrada, sistematicamente, o discurso de se dizer 'há que procurar salvar a Qimonda'. Acho que tem que haver, de facto, uma determinação muito grande para a salvar", afirmou o presidente da Câmara de Vila do Conde, que não quis deixar de marcar presença num protesto organizado pela Comissão de Trabalhadores (CT), que não conseguiu mobilizar, ontem, mais de 40 trabalhadores.
O edil, que vem mantendo contactos com Manuel Pinho, diz que o Ministério continua a acreditar numa solução e não quer sequer estudar o "Plano B"proposto pela CT - criação de um parque tecnológico ou industrial nas instalações da multinacional alemã, em Vila do Conde. Mas, com a falência da Qimonda AG quase certa, Mário Almeida quer respostas.
Também fartos de discursos estão os trabalhadores, "desmotivados pela inocuidade do Governo, da União Europeia… Estamos cheios de boas intenções, mas o que é facto é que não nos resolvem esta situação", frisou o porta-voz da CT, que promete, a partir de agora, "endurecer" a luta.
"Nada está a ser feito no sentido de recuperar esta empresa e os 1800 postos de trabalho. 5% do PIB (Produto Interno Bruto) vêm das receitas obtidas através das exportações da Qimonda. Todos nós contribuímos para o enriquecimento do país", afirmou, indignado, Bruno Maia.
A partir de amanhã passam, oficialmente, a desempregados 596 trabalhadores e 1027 entram em lay-off. "São 600 pessoas! E mais 1027 que ficam com a vida em suspenso. E as contas com a Educação e os empréstimos também ficam em suspenso?", questiona, exigindo medidas urgentes e respostas por parte do Governo. A CT, garante, "jamais deitará a toalha ao chão".
Bruno Maia diz não estar desiludido com a adesão ao protesto, mas admite que esperava mais gente. O que é facto é que, numa tarde de sol e temendo a exposição mediática, poucos foram os que marcaram presença.
A partir de amanhã, na fábrica estarão responsáveis do Instituto de Emprego para acompanhar os trabalhadores, nomeadamente encaminhando-os para formações e centros de novas oportunidades.
Entretanto, a unidade mãe da Qimonda, em Dresden, cessa, a partir de amanhã, o desenvolvimento da nova tecnologia "Buried Worlldline".
A paragem na patente da Qimonda, considerada a tecnologia mais avançada do mundo para fabrico de chips de memória, foi decidida pelo gestor judicial, face à inexistência de um investidor.
"Não me agrada, sistematicamente, o discurso de se dizer 'há que procurar salvar a Qimonda'. Acho que tem que haver, de facto, uma determinação muito grande para a salvar", afirmou o presidente da Câmara de Vila do Conde, que não quis deixar de marcar presença num protesto organizado pela Comissão de Trabalhadores (CT), que não conseguiu mobilizar, ontem, mais de 40 trabalhadores.
O edil, que vem mantendo contactos com Manuel Pinho, diz que o Ministério continua a acreditar numa solução e não quer sequer estudar o "Plano B"proposto pela CT - criação de um parque tecnológico ou industrial nas instalações da multinacional alemã, em Vila do Conde. Mas, com a falência da Qimonda AG quase certa, Mário Almeida quer respostas.
Também fartos de discursos estão os trabalhadores, "desmotivados pela inocuidade do Governo, da União Europeia… Estamos cheios de boas intenções, mas o que é facto é que não nos resolvem esta situação", frisou o porta-voz da CT, que promete, a partir de agora, "endurecer" a luta.
"Nada está a ser feito no sentido de recuperar esta empresa e os 1800 postos de trabalho. 5% do PIB (Produto Interno Bruto) vêm das receitas obtidas através das exportações da Qimonda. Todos nós contribuímos para o enriquecimento do país", afirmou, indignado, Bruno Maia.
A partir de amanhã passam, oficialmente, a desempregados 596 trabalhadores e 1027 entram em lay-off. "São 600 pessoas! E mais 1027 que ficam com a vida em suspenso. E as contas com a Educação e os empréstimos também ficam em suspenso?", questiona, exigindo medidas urgentes e respostas por parte do Governo. A CT, garante, "jamais deitará a toalha ao chão".
Bruno Maia diz não estar desiludido com a adesão ao protesto, mas admite que esperava mais gente. O que é facto é que, numa tarde de sol e temendo a exposição mediática, poucos foram os que marcaram presença.
A partir de amanhã, na fábrica estarão responsáveis do Instituto de Emprego para acompanhar os trabalhadores, nomeadamente encaminhando-os para formações e centros de novas oportunidades.
Entretanto, a unidade mãe da Qimonda, em Dresden, cessa, a partir de amanhã, o desenvolvimento da nova tecnologia "Buried Worlldline".
A paragem na patente da Qimonda, considerada a tecnologia mais avançada do mundo para fabrico de chips de memória, foi decidida pelo gestor judicial, face à inexistência de um investidor.