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Birras com público

estela

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Parece que as crianças escolhem os momentos mais impróprios para fazerem ouvir a sua voz. Em pleno supermercado, na rua, no restaurante...
A verdade é que as crianças têm a percepção de que os pais estão mais expostos e apostam nisso para fazer (ou pelo menos tentar) valer a sua vontade.

Quando um pai/uma mãe deixa uma criança para trás, em frente a uma montra cheia de brinquedos e aos berros, ou quando, já sem outras armas, lhe dá uma palmada no rabiosque, há sempre alguém que comenta “coitadinho...”.

É o que a criança quer ouvir para elevar o tom dos protestos, como se fosse vítima de uma qualquer injustiça e transformando o pai/a mãe no mau da fita. São tramados!

Tal como em casa, há alguns truques para lidar com uma birra em público. Desde logo, estabelecendo limites antes de sair, dizendo à criança que comportamento se espera dela.

Se for almoçar ou jantar a um restaurante, o melhor mesmo é dar-lhe comer em casa. Assim, evita birras à mesa e garante para si uma refeição mais tranquila. Leve-lhe também um brinquedo, algo que a mantenha ocupada enquanto os adultos conversam.

Aliás, um pacote de bolachas e um brinquedo devem, sempre que possível, juntar-se aos objectos pessoais numa mala de mãe. Em tempo de birras podem ser a salvação.

Mas, se mesmo assim, a birra acontecer há que lidar com ela. Antes de mais, seja claro: baixe-se ao seu nível e diga-lhe com firmeza para parar de chorar ou gritar. Se ela continuar, afaste-a do local, sentando-a no carro, por exemplo, e ignorando-a.

Pode igualmente resolver a birra mais tarde, deixando claro que o comportamento na rua será penalizado em casa. E cumprindo. É fundamental que os pais cumpram as “ameaças” se se querem fazer respeitar.

Se lhe disser “hoje não comes chocolate”, cumpra. Se estabelecer um espaço de tempo para vigência do castigo é preciso que a criança já tenha noção dos dias e das semanas. Por isso “uma semana sem ver televisão” deve ser mesmo “uma semana sem ver televisão”.

O castigo deve ser, naturalmente, adequado à idade. E o reverso da medalha deve ser um elogio por comportamentos positivos. Sem voltar a falar na birra, sem repreensões fora de tempo. E mostrando-lhe que o amor dos pais é independente do comportamento.
 
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