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General Motors declara falência

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Mai 27, 2007
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Empresa fica em 60 % nas mãos dos contribuintes, alargando de uma maneira inédita a intervenção governamental.

A sublinhar o novo papel do Governo na economia, Barack Obama deverá aparecer a meio do dia de hoje para anunciar na Casa Branca o seu apoio à reestruturação do gigante automóvel, à semelhança do que fez em Abril com a Chrysler.

O presidente e principal administrador da GM, Fritz Henderson, dará uma conferência de imprensa em Nova Iorque, a seguir à intervenção de Obama.

Quadros governamentais disseram na noite de domingo que o Executivo federal bombeará 30 000 milhões de dólares (21 200 milhões de euros) na GM, quando a empresa entregar no tribunal o pedido de declaração de falência.

Acresce a este valor os 20 000 milhões de dólares (14 100 milhões de euros) já transferidos do erário público em empréstimo à GM.

O dinheiro virá do que ainda sobra dos 700 000 milhões de dólares disponibilizados no início da presente crise para ajudas ao sector financeiro.

Os quadros governamentais, que pediram reserva do anonimato, disseram que a administração espera que o processo judicial dure entre 60 a 90 dias.

Se tudo correr bem, disseram, a GM reaparecerá como uma empresa mais magra, com menos força de trabalho e menos unidades industriais, mas mantendo as suas marcas de bandeira: Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC.

"Ainda está muito sofrimento para vir, mas estou confiante em que isto é de longe melhor do que a alternativa", comentou no domingo o senador Carl Levin, depois de ter sido informado do projecto pelo Presidente Obama. "É um novo começo, um renascimento, uma nova General Motors."

A quota de pertença ao Estado e a gigantesca injecção financeira representa mais uma assinalável intervenção do Governo no sector privado norte-americano.

O Tesouro dos EUA tem aumentado a sua ajuda a bancos, ficou com a maior parte do conglomerado segurador American International Group e auxiliou a Chrysler no seu processo de falência.

Apesar da enorme dimensão do sector sob seu controlo, quadros governamentais disseram que é intenção do Executivo ficar distante das decisões do dia-a-dia, procurando ceder a sua comparticipação "assim que for praticável".
 
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