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Delphi antecipa dois meses fim do lay-off

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Mai 27, 2007
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O lay-off da Delphi, em Braga, terminou dois meses antes do prazo estipulado inicialmente. Desde esta segunda-feira, os trabalhadores voltaram a estar a tempo inteiro na empresa, voltando a receber 100% do salário.

Um ligeiro aumento do número de encomendas e o facto de a empresa não conseguir responder aos pedidos já formulados por ter os trabalhadores a meio tempo, obrigou a administração a antecipar o fim do lay-off. No entanto, segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas do Norte (STIENC), "após a comunicação do fim do lay-off, a empresa anuncia de seguida a necessidade imediata do recurso ao trabalho suplementar".

Os sindicalistas voltam a lembrar que "o recurso ao lay-off foi mal avaliado, não havia razão que o justificasse, e a prová-lo é o facto de, entre Fevereiro e Maio, a empresa suspendeu o lay-off à maioria dos trabalhadores abrangidos". O STIENC fez várias participações à Autoridade para as Condições do Trabalho, requerendo a sua intervenção para averiguar as "múltiplas irregularidades ocorridas durante o lay-off". Para os sindicalistas, "o recurso a esta medida tem como objectivo prejudicar os trabalhadores, retirando-lhes um terço do salário e delapidar a Segurança Social", uma vez que 70% dos dois terços do salário é pago pelo Estado e 30% pela entidade empregadora. "Com isto, o recurso a esta medida é uma fonte de financiamento para as empresas", acusa.

Recorde-se que, no início de todo este processo, o director da fábrica, Rui Enes, justificava a medida com quebras de 40% nas encomendas dos principais clientes, ou seja, de grandes fabricantes de automóveis como a General Motors ou Volskwagen. Na altura, a comissão sindical e o sindicato tinham um entendimento diferente ao considerarem que a quebra de encomendas não justifica uma medida tão drástica com reflexos na remuneração dos trabalhadores.
 
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