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Pegou fogo à casa numa ilha e ficou sem rés-do-chão

delfimsilva

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Out 20, 2006
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O pânico instalou-se, esta segunda-feira, numa ilha da Rua da Glória, perto da igreja da Lapa, no Porto, após uma moradora ter posto fogo à casa. A mãe e o irmão ficaram feridos ao tentar travar o incêndio que destruiu o rés-do-chão.

A mulher foi levada pela PSP, após as vizinhas terem confirmado que ela própria lhes contou ter causado o incêndio. E foi sujeita a uma avaliação psiquiátrica, explicou fonte do comando do Porto.

"Senti o cheiro a queimado e pensei que era da minha casa. Quando a vizinha abriu a porta saiu o fumo todo", contou Helena Pinto, que mora na entrada em frente. "Foi assustador, porque lhe perguntei se não sabia que tinha a casa a arder e disse-me que sim porque foi ela que lhe pôs fogo", acrescentou Helena, ao JN, recordando que Sandra, que "tem pouco mais de 20 anos", continuava a apanhar roupa e a colocá-la dentro de casa. "É para sair todo o mal, disse-me", contou ainda. "Ela própria pegou fogo à casa", confirmou a vizinha Idalina Campos.

Segundo o chefe dos Sapadores do Porto, Antero Leite, receberam o alerta faltavam cinco minutos para as 19 horas. Na ilha, da entrada 129, existem seis habitações, apenas duas delas com rés-do-chão e primeiro andar, como é o caso da casa de Sandra. O piso superior escapou às chamas e estas não chegaram a ameaçar as habitações contíguas, garantiu Antero Leite. No rés-do-chão, arderam a cozinha, a casa de banho e a sala, divisão onde tudo começou.

"Tivemos que ser rápidos", contou, por causa do soalho e do tecto falso em madeira. A mãe "ficou aflita e desmaiou". Além disso, tentou ajudar a apagar o incêndio e inalou fumo. Transportado para o Hospital de Santo António foi, também, o irmão de Sandra, porque escorregou nos vidros partidos que lhe "rasgaram" as costas. Já o filho da proprietária será temporariamente realojado.

Em meia hora, o incêndio ficou totalmente controlado, mas os vizinhos continuavam chocados e a recordar os sucessivos "estoiros". A mãe de Sandra não vive com ela, mas foi avisada e "veio logo", relatou outra moradora. Com ajuda de vizinhas da filha e bacias de água, tentou controlar as chamas.

A proprietária da casa foi, por sua vez, transportada pela PSP até ao hospital por se suspeitar de algumas perturbações psiquiátricas. No local, estiveram 14 elementos dos Sapadores com quatro viaturas, mais a ambulância da Cruz Vermelha.


lusa:espi28:
 
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