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Cais dá choque e queima atleta

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Mai 27, 2007
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Um atleta sofreu vários choques eléctricos quando tentava subir da canoa para a plataforma do cais de Areja, em Lomba, Gondomar. Recebeu tratamento hospitalar e esta terça-feira foi examinado no IML do Porto com queimaduras no pulso e nos braços.

André Azevedo, morador na Prelada, no Porto, é atleta federado de canoagem pelo clube do Centro Recreativo Popular de Rio Mau. Desde os 13 anos que pratica canoagem e no rio Douro. No domingo passado, em mais um treino de caiaque, André deslocou-se na canoa de Rio Mau ao cais de Areja, na Lomba, onde era esperado por um amigo, cerca das 10.30 horas.

"Como estava muito calor, parei na plataforma fluvial de apoio a embarcações de Areja, para retirar a camisola. Mal pus a mão num ferro da plataforma levei um pequeno esticão, desequilibrei-me e cai na água", explicou ao JN, depois de ter exposto o seu caso no site no JN (Cidadão Repórter - Jornal de Notícias).

Como mal se apercebeu do primeiro choque, André Azevedo tentou subir à plataforma para escapar à água fria. "Coloquei a mão direita no bordo da plataforma e fiquei imediatamente agarrado, durante vários segundos. Desatei a gritar por socorro e comecei a ver tudo a andar à roda. Consegui libertar-me e fui assistido pelo meu amigo e por dois pescadores", recorda.

Pouco depois, alertado um piquete da EDP, a corrente eléctrica do equipamento foi cortada.

Transportado ao Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, o atleta foi submetido durante nove horas a exames médicos, sendo-lhe detectadas queimaduras graves na parte interior do pulso direito e em várias partes do corpo. Ontem de manhã, fez exames periciais no Instituto de Medicina Legal do Porto (IML).

"Sinto um formigueiro e dores musculares no antebraço e mão direita. Nunca tive uma coisa destas. Foi um susto muito grande", afirma. O atleta apresentou queixa na GNR de Lever, Gaia, e vai accionar juridicamente as entidades responsáveis pelo cais.

Ao que o JN apurou, junto de fonte da EDP, há fortes suspeitas de a ligação eléctrica instalada no cais de Areja não estar legal, nem obedecer à mais elementares regras de segurança. O JN tentou ouvir responsáveis da EDP, mas tal não foi possível.

O cais está sob a administração da Delegação do Norte e Douro do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), com sede na Régua. O JN tentou contactar ontem o presidente Joaquim Gonçalves, mas tal não foi possível por este estar ausente.

Entretanto, contactado o presidente da Junta da Lomba, Joaquim Viana, ao JN o autarca explicou que tomou conhecimento do acidente no domingo de manhã e que, no dia seguinte, enviou um fax a informar o IPTM.

O presidente da Junta considera que "aquela estrutura não tem condições" e insiste em reclamar do IPTM "novas estruturas e obras prometidas para a freguesia".

fonte:jn
 
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