Manuel Fontoura aponta para o cemitério da Branca, Albergaria-a-Velha, que diariamente ajuda a limpar e não deixa de respirar de alívio. "A esta hora poderia estar ali com a minha mulher", diz o reformado, de 64 anos, ainda não refeito do susto de anteontem.
Estava a lançar foguetes com a esposa, cerca das 16.30 horas, durante a procissão de N. Senhora de Fátima, no quintal de casa, a poucos metros da igreja, quando dezenas de foguetes explodiram provavelmente detonados pela fagulha de um anteriormente atirados. Manuel diz que lançou uns dez, faltavam uns 70, e foram muitos destes que explodiram em terra. "A minha mulher estava a dar-me lume para os foguetes quando, por instinto, olhei para trás e vi o fumo, só tive tempo de a agarrar e de nos atirarmos pela terra abaixo", aponta para um pequeno declive de terra no meio do quintal.
O casal acabou por ser atingido pela explosão. Manuel sofreu queimaduras em várias partes do corpo, mas teve alta do Hospital de Aveiro poucas horas depois de ter entrado na Urgência. Eulália Marques, de 52 anos, regressou, ontem, a casa depois de regressar dos Hospitais da Universidade de Coimbra, para onde foi no domingo com "problemas nos ouvidos", afirmou Manuel, provavelmente devido ao barulho da explosão. Esta fez estremecer as casas vizinhas.
Apesar de estar certificado e de atirar foguetes "há 35 anos", Manuel admite que possa ter havido "precipitação" desta vez e promete que nunca mais lança foguetes.
A equipa de inactivação de engenhos explosivos da GNR esteve no local do acidente, onde destruiu alguns engenhos. O caso foi entregue à Polícia Judiciária.
fonte:jn
Estava a lançar foguetes com a esposa, cerca das 16.30 horas, durante a procissão de N. Senhora de Fátima, no quintal de casa, a poucos metros da igreja, quando dezenas de foguetes explodiram provavelmente detonados pela fagulha de um anteriormente atirados. Manuel diz que lançou uns dez, faltavam uns 70, e foram muitos destes que explodiram em terra. "A minha mulher estava a dar-me lume para os foguetes quando, por instinto, olhei para trás e vi o fumo, só tive tempo de a agarrar e de nos atirarmos pela terra abaixo", aponta para um pequeno declive de terra no meio do quintal.
O casal acabou por ser atingido pela explosão. Manuel sofreu queimaduras em várias partes do corpo, mas teve alta do Hospital de Aveiro poucas horas depois de ter entrado na Urgência. Eulália Marques, de 52 anos, regressou, ontem, a casa depois de regressar dos Hospitais da Universidade de Coimbra, para onde foi no domingo com "problemas nos ouvidos", afirmou Manuel, provavelmente devido ao barulho da explosão. Esta fez estremecer as casas vizinhas.
Apesar de estar certificado e de atirar foguetes "há 35 anos", Manuel admite que possa ter havido "precipitação" desta vez e promete que nunca mais lança foguetes.
A equipa de inactivação de engenhos explosivos da GNR esteve no local do acidente, onde destruiu alguns engenhos. O caso foi entregue à Polícia Judiciária.
fonte:jn