• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Bolsa, fecho da sessão, 5 de Junho

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
No dia em que as bolsas europeias fecharam positivas pela terceira sessão consecutiva, o PSI 20 não conseguiu escapar às quedas.

O principal índice da bolsa portuguesa desvalorizou 0,11%, naquela que foi a quarta sessão da semana em que encerrou no vermelho.

Na Europa os ganhos flutuaram entre os 0,44% do DAX e os 1,41% do FTSE. Ainda assim, os índices sofreram um revés após a abertura das bolsas norte-americanas, com o S&P 500 e o Nasdaq a negociarem em terreno negativo.

Embora à primeira vista positivos, os dados relativos ao desemprego nos EUA estão a pressionar o desempenho dos mercados. Em Maio foram extintos menos postos de trabalho do que o estimado, mas o desemprego subiu para o valor mais alto em 26 anos.

Com o mercado a ganhar 40% desde os mínimos de 12 anos registados em Março, os investidores procuravam dados mais concretos de estabilização económica.

Na Europa o destaque vai para os títulos do sector mineiro, impulsionados pelos ganhos superiores a 10,30% da Rio Tinto, terceira maior empresa mundial do sector, depois desta ter recusado fundos no valor de 19,5 mil milhões de euros da China, a favor de uma ‘joint-venture' com a BHP Billiton para a produção de ferro. O sector europeu escalou 5,66%.

Já o índice de referência nacional não conseguiu escapar à quarta sessão consecutiva em queda. A liderar as desvalorizações esteve a REN, ao resvalar 2,4%. A empresa anunciou hoje que, segundo as suas estimativas, vai necessitar de comprar permissões de emissões de dióxido de carbono no valor de 15 milhões de euros este ano.

Ainda no sector da energia, a Galp confirmou o potencial das reservas petrolíferas existentes na área do Tupi, uma notícia que, de acordo com os analistas do BPI e do Caixa BI tem impacto neutral no título. As acções da petrolífera ganharam apenas 0,45%, depois da Goldman Sachs ter revisto em baixa a recomendação de "neutral" para "vender" e fixado o preço-alvo em 10,3 euros.

A liderar as valorizações esteve a Portucel, um dos títulos mais penalizados do PSI 20 no contexto da actual crise, subiu 1,74%. A empresa de pasta de papel foi seguida pela Jerónimo Martins, outra das cotadas mais sensíveis ao ciclo económico, que escalou 1,28%.

A liquidez foi reduzida, com 35,5 milhões de acções negociadas na praça lisboeta, numa sessão que terminou com nove títulos em alta e 11 a sofrerem desvalorizações.
 
Topo