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Antinga fábrica de tabaco da Maia transformada em museu

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Antinga fábrica de tabaco da Maia transformada em museu

A antiga Fábrica de Tabaco da Maia, encerrada há duas décadas, reabriu como Museu do Tabaco, numa tentativa de preservar a memória desta cultura e criar um pólo turístico de relevo na ilha açoriana de S. Miguel.

"Há algum tempo que esperávamos pela abertura deste espaço, que vai preservar a memória da cultura do tabaco na zona oriental da Ribeira Grande”, afirmou Susana Tiago, directora do museu, em declarações à Lusa.

Nesta primeira fase, a antiga fábrica, encerrada em 1988, permite que os visitantes possam ver as zonas de pesagem, prensagem e secagem de tabaco, mas, antes do final do ano, deverá abrir também a área onde se encontram as máquinas de transformação do tabaco.

Susana Tiago recordou que a produção de tabaco teve um grande incremento no século XIX na zona oriental do concelho da Ribeira Grande, onde se encontra a Maia, mas actualmente está limitada a pequenas plantações para consumo próprio.

No arquipélago dos Açores existem actualmente duas fábricas de tabaco, ambas em S. Miguel.

As zonas de produção totalizam cerca de 39 hectares, distribuídos pelos concelhos de Ponta Delgada (17,4), Lagoa (11,3) e Ribeira Grande (9,4).

Os últimos dados oficiais, relativos a 2007, indicam que a produção de tabaco nos Açores atingiu 118 toneladas naquele ano.

A cultura do tabaco no arquipélago começou em 1820, mas a autorização oficial de produção apenas surgiu em 1864.

Desde essa altura, nunca mais deixou de existir a manufactura de charutos em S. Miguel, ainda hoje de qualidade reconhecida a nível internacional.

A antiga unidade fabril, adquirida em 2004 pela Santa Casa da Misericórdia do Divino Espírito Santo da Maia, surge como uma forma de mostrar aos turistas como era a produção de tabaco na zona da Maia, na costa norte de S. Miguel.

"Os turistas que se deslocam às Furnas têm oportunidade de visitar duas fábricas de chá que ficam no caminho. Nós também queremos fazer do Museu do Tabaco um ponto de paragem obrigatória”, salientou a directora do museu.

A recuperação da antiga fábrica está incluída no Parque Temático da Maia, um projecto que visa a preservação do património e da cultura da zona situada entre Porto Formoso e a Lomba de S. Pedro.


Lusa
 
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