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Sol, as crianças e os protectores solares

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É até aos 18 anos que se acumula a maior percentagem dos efeitos das radiações solares na nossa pele. A pele das crianças é muita fina e sensível e as crianças em maior risco na exposição solar são as de raça branca de olhos azuis, verdes ou cinzentos, cabelo loiro, castanho-claro ou ruivo, pois fazem queimaduras solares mais rapidamente.

Os conselhos específicos para a protecção das crianças quanto à exposição solar são os seguintes: evitar a exposição solar das 11 às 17 horas dado que nesse período de tempo o sol incide verticalmente à camada no ozono e a radiação ultravioleta atravessa-a mais facilmente; preferir que as crianças estejam à sombra, nomeadamente no primeiro ano de idade; usar roupa protectora, branca e opaca, protegendo braços tronco e pernas; usar chapéu com abas, para assegurar uma melhor protecção do rosto, das orelhas e da nuca; usar óculos de sol desde que garantam uma adequada protecção contra a radiação ultravioleta; usar protector solar adequado à criança, aplicando-o meia hora antes da exposição e renovando-o de duas em duas horas; dar a beber muita água para evitar a desidratação.



Campanha "Tá-se bem ao Sol"


A Cruz Vermelha Portuguesa tem promovido campanhas para sensibilizar crianças e jovens para a adopção de comportamentos saudáveis nas praias de mar, praias fluviais e piscinas, durante a época balnear. Com o slogan "Tá-se bem ao Sol", procura-se identificar e evitar situações potencialmente perigosas, havendo recomendações sobre a exposição excessiva ao sol e o modo de usar o protector solar.

Procura-se atingir um público de crianças com menos de 12 anos e pais nas praias. São bem interessantes as mensagens orientadas para os pais:

1. Não pouparás no protector: deve-se utilizar um protector solar de índice elevado e adequado à pele das crianças.

2. Não acordarás tarde: os protectores solares só se tornam eficazes 30 minutos após a sua aplicação.

3. Não esquecerás nem de um bocadinho: o protector solar deve ser bem distribuído por toda a pele exposta, para que não fique nenhum ponto desprotegido.

4. Não as deixarás de cabeça destapada: a utilização de um boné com pala, durante todo o tempo de exposição, é fundamental para proteger o rosto das crianças.

5. Não lhes desprotegerás as costas: o peito e as costas das crianças devem estar permanentemente protegidas com uma blusa ou t-shirt, sendo também importante não esquecer de que o próprio reflexo do sol na areia branca intensifica e incidência dos raios solares na pele.

6. Não as deixarás a descoberto: é fundamental manter as crianças o máximo de tempo possível debaixo do chapéu-de-sol, para reduzir o grau de incidência dos raios solares.

7. Não te perderás no nevoeiro: o tempo nublado pode dar a falsa sensação de que os riscos associados à exposição se tornam menores. Na verdade, esses riscos mantêm-se em tudo semelhantes aos do céu limpo.

8. Não te esquecerás de voltar à carga: o protector solar desaparece sempre, parcialmente, pela acção da água, pelo que deve ser reaplicado depois de cada banho.

9. Não lhes darás seca: o calor e a actividade física podem provocar a desidratação das crianças, pelo que é fundamental fazê-las beber água com frequência.

10. Não abusarás da sorte: ainda que bem protegidas, as crianças nunca ficam totalmente imunes à acção do sol - sobretudo, durante longos períodos de tempo. Não permaneça com elas na praia por mais de 3 horas.


Importância do protector solar

Falando com o seu médico ou farmacêutico, eles dir-lhe-ão que o protector solar para uma criança deve ter um factor de protecção sempre igual ou superior a "30" para bloquear a maior percentagem possível de energia da radiação ultravioleta. É de ter em atenção que estes protectores devem ser adequados às características peculiares da pele da criança.

Há diferentes tipos de protector solar.

Temos os protectores físicos, que contêm óxido zinco ou dióxido titânio, que exercem a sua acção na camada superior da epiderme, formando uma barreira contra os raios solares. Uma das vantagens destes protectores é a sua protecção imediata, pois defendem a pele desde o momento da sua aplicação.

Além disso, estes protectores têm ingredientes químicos que protegem contra toda a radiação ultravioleta. Temos também os protectores com filtros químicos, convindo experimentar primeiro o protector espalhando uma pequena quantidade de produto algumas horas antes da exposição para ver se a criança tem reacções alérgicas. Este tipo de protector solar não é tóxico mas é importante prevenir as reacções aos filtros químicos.

A aplicação do protector tem a maior importância. Deve aplicar-se uma camada generosa do produto em todo o corpo, dando especial atenção às áreas que se queimam mais depressa, tais como as orelhas, nariz, a parte de trás do pescoço e ombros. Como já se referiu, a reaplicação deve ser feita de duas em duas horas.


Outras situações


Há um enorme debate sobre a partir de que idade as crianças devem começar a ir à praia. Há quem proponha que não devem ir antes dos 6 meses. À cautela, fale com o pediatra, cada criança é um caso. Converse com o seu farmacêutico quanto à utilização de protectores resistentes à água.

No caso de uma criança se queimar em algum ponto do corpo, saiba como actuar: aplicar um creme hidratante em toda a zona afectada; dar-lhe muitos líquidos; em caso de manifesto de sofrimento, converse como o seu farmacêutico quanto ao analgésico mais indicado; dar-lhe banho em água tépida; cobrir as zonas mais vermelhas com compressas molhadas.
 
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