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Mais de 100 mil afectados por fecho das Finanças

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Mai 27, 2007
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Mais de 100 mil pessoas de nove freguesias de Gaia podem vir a ser prejudicadas pelo fecho da Repartição de Finanças dos Carvalhos. A Câmara também não concorda e vai subscrever o abaixo-assinado em curso.

Para os moradores das freguesias do interior sul de Gaia, a deslocalização da 3º Repartição de Finanças dos Carvalhos para a futura loja do cidadão - a criar no Arrábida Shopping até ao final do ano - pode significar percorrer mais de 40 quilómetros (ida e volta). "Uma barbaridade, uma falta de consideração pelas pessoas", classifica António Tavares, presidente da Junta de Freguesia de Pedroso, onde fica situada a repartição dos Carvalhos. O autarca soube informalmente que o serviço vai fechar e passar para a futura loja do cidadão, depois das eleições autárquicas.

Inconformado, reuniu o apoio das juntas de S. Félix da Marinha, Serzedo, Perosinho, Sermonde, Seixezelo, Olival, Sandim e Grijó, servidas por aquela repartição, e redigiu um abaixo-assinado, que foi entregue, esta semana, em várias instituições e estabelecimentos comerciais do concelho.

A Câmara também vai subscrever o documento e levar à próxima reunião do Executivo, no dia 15, um voto de protesto. "Não queremos que sejam retirados daquele ponto do concelho serviços de proximidade à população", referiu, ao JN, Marco António Costa, lembrando que a repartição fica no coração geográfico do terceiro maior concelho do país.

Além disso, o vice-presidente da Autarquia defende que as lojas do cidadão não servem para substituir os serviços existentes. "A Câmara vai lá ter um balcão e não vai fechar os seus serviços. Acho que a loja do cidadão é apenas uma desculpa para o fecho da repartição", concluiu Marco António Costa.

O presidente da Junta de Pedroso critica o que considera ser uma "política de economicismo duvidoso" e recorda que o Porto tem cinco bairros fiscais e uma loja do cidadão.

No abaixo-assinado, a entregar ao Governo dentro de um mês, os signatários referem que o fecho da repartição vai causar transtorno a mais de 100 mil pessoas e lembram que não há transporte directo daquelas freguesias para o Arrábida Shopping.

Por outro lado, acrescentam, a localização do serviço no centro dos Carvalhos é importante para a sobrevivência das lojas que o rodeiam. "Acabar com a repartição é mais um garrote no comércio local, que vive daquela gente que vai às finanças", sustenta António Tavares.

Em dia de feira, o JN ouviu alguns dos moradores e foi fácil perceber que a decisão de encerrar o serviço não agrada a ninguém. O transtorno dos quilómetros e a falta de transporte directo ao shopping encabeçam as principais críticas. O abaixo-assinado ameaça ser um sucesso. "Disposto a lutar até onde for preciso", o presidente da Junta de Pedroso acredita que chegará às 50 mil assinaturas.

fonte.jn
 
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