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Lisboa aprovou fundo de eficiência energética

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Lisboa aprovou fundo de eficiência energética

A Câmara de Lisboa aprovou ontem a criação de um fundo municipal para a eficiência energética, constituído por recursos que provêem da poupança de energia e que serão canalizados exclusivamente para novas medidas de eficiência energética.

A proposta, do vereador do Ambiente, José Sá Fernandes, foi aprovada com a abstenção dos vereadores do movimento Lisboa com Carmona, PSD e PCP e os votos favoráveis dos vereadores do PS e do movimento Cidadãos por Lisboa.

O modelo proposto assegura o financiamento de projectos que promovem a eficiência energética através dos benefícios que resultem desses mesmos projectos.

Uma das medidas já em vigor é a eficiência energética gerada pelos sensores que foram introduzidos na iluminação pública, em Novembro, passando os candeeiros públicos a acender não através de um horário fixo mas quando há falta de luz natural.

Esta medida terá gerado no final de 2009 uma poupança de 161 mil euros, de acordo com os cálculos da Lisboa E-Nova,

O fundo terá uma "estrutura simples", apoiando-se financeiramente numa linha orçamental do plano anual de actividades da Câmara de Lisboa, com uma dotação para aquisição de serviços e outra para investimento.

O vereador do Ambiente destacou também, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do executivo municipal, a aprovação, por unanimidade, a reabilitação da Estufa-fria.

Sá Fernandes afirmou que, devido à situação de "colapso técnico", detectada numa avaliação pedida pelo vereador, será feito um ajuste directo para a realização da obra, que deverá custar um milhão e 400 mil euros.

"Para o ano haverá Estufa-fria. Julgo que no fim da Primavera", acrescentou.

Em relação à rede de bicicletas de uso partilhado, cujo relatório do júri do concurso foi ontem aprovado, Sá Fernandes afirmou que os atrasos provocados pelo chumbo da proposta há duas semanas e pelo primeiro chumbo na Assembleia Municipal atrasaram o processo.

"Como sou um optimista ainda tenho esperança que seja aprovado em Setembro, mas vai ser difícil".

A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta destacou que o seu grupo político votou favoravelmente mas com uma declaração de voto.

"Só iremos votar a adjudicação final deste concurso se ficarem muito claras as medidas de segurança que a Câmara terá de tomar para as bicicletas poderem circular em Lisboa".

Medidas ao nível do piso e sinalética são algumas das medidas avançadas por Helena Roseta.

O vereador comunista Ruben de Carvalho sublinhou que o PCP continua a ter as "mesmas reservas" em relação à criação da rede de bicicletas de uso partilhado.

"Hoje em dia a cidade não está preparada" para a utilização de bicicletas, afirmou Ruben de Carvalho, manifestando preocupação pela falta de condições de segurança.

"Que preparação foi feita? Há a garantia que quem agarra numa bicicleta conhece o código da estrada?", questionou.


Diário Digital / Lusa
 
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