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Usados B.I. falsos para ir à discoteca

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Mai 27, 2007
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Cada vez tem sido mais frequen-te: menores de 16 anos estão a usar bilhetes de identidade falsos para entrar nas discotecas.

A situação tem vindo a agravar-se, contribuindo para o consumo de álcool entre os mais novos.

Já houve situações detectadas em acções realizadas pela PSP. Os empresários sublinham a necessidade de existirem mecanismos de controlo eficazes. O alerta é da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP), que pretende ver o assunto debatido no fórum que vai organizar, este mês, sobre o consumo de álcool nos espaços de animação nocturna. Já foi endereçado um convite ao presidente do Instituto da Droga e da Toxicodependência, João Goulão. Também deverão estar presentes a PSP, a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) e a Confederação Nacional das Associações de Pais. A data definitiva deverá ser acertada nos próximos dias.

António Fonseca, presidente da ABZHP, destaca a importância da discussão, numa altura em que se coloca a possibilidade de restringir a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos (actualmente, a proibição é até aos 16). O dirigente teme que a nova legislação agrave os problemas e que, mais uma vez, "a exemplo a da lei do tabaco, vão ser os empresários a ficar com o ónus da responsabilidade [da fiscalização]". Assim, entende que, pelo menos, é preciso criar mecanismos que possam facilitar o controlo dos bilhetes de identidade. António Fonseca recorda que os responsáveis dos espaços não podem exigir o B.I. para fazer uma verificação e defende que deve ser assegurada uma articulação com a PSP.

"O Estado tem pecado pelo facto de não fiscalizar devidamente a entrada a menores de 16 anos e por não penalizar os pais que, em vez de impedirem a ida às discotecas dos seus filhos menores, ainda os levam lá", sustenta António Fonseca, salvaguardando que os empresários também não podem facilitar o acesso de adolescentes com menos de 16 anos aos respectivos estabelecimentos. Insiste, também, que é urgente regulamentar o "reservado direito de admissão".

O presidente da ABZHP sublinha que deve haver uma acção pedagógica junto dos pais: "A educação tem de começar na família". António Fonseca admite, ainda, que o problema do controlo das idades revela-se mais complicado entre as raparigas. Torna-se mais difícil distinguir quem, de facto, tem idade para entrar.

Em declarações ao JN, o dirigente lembrou, contudo, que também há muitos menores a comprarem bebidas alcoólicas em supermercado e mercearias, sendo que depois até vão consumi-las para as zonas onde há bares. "Quem passa e vê, pensa logo que são os bares que vendem", alertou.

fonte:jn
 
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