O primeiro-ministro considera que há uma diferença de circunstância entre o BPP e o BPN. É que "se o BPP desaparecer, temos a certeza que isso não afectará o conjunto".
A nacionalização do BPN, a situação do Banco Privado Português (BPP) e a actuação de Vítor Constâncio foram alguns dos temas que marcaram a primeira entrevista de José Sócrates após a pesada derrota do PS nas eleições europeias de 7 de Junho.
Sobre o BPP, o primeiro-ministro frisou que, ao contrário do que acontecia com o BPN quando foi nacionalizado, a eventual falência deste banco não compromete o sistema financeiro.
"Quando nacionalizamos o BPN havia o risco muito sério de corrida aos depósitos (...) Se o BPP desaparecer, isso não causa um problema ao sistema bancário", afirmou Sócrates na SIC.
O primeiro-ministro disse mesmo que se o BPP falir, será "uma morte assistida, uma morte controlada", na medida que o Estado garante o dinheiro dos depositantes e avançou com uma solução para os clientes que subscreveram os produtos de retorno absoluto.
Sócrates explicou ainda que se o Governo garantisse o capital destes clientes, "abriria um precedente terrível com o dinheiro dos contribuintes".
Sobre o Banco Português de Negócios (BPN), Sócrates afirmou que voltaria a nacionalizar o banco mesmo sabendo hoje de todas as fraudes que foram cometidas. "Tomaria a mesma decisão", garantiu, porque "não nacionalizar o BPN era um erro que pagaríamos caro".
O primeiro-ministro encontra, contudo, uma coisa em comum nos dois bancos que sofreram uma intervenção do Estado: "As falências do BPN e do BPP devem-se a uma gestão altamente irresponsável".
Sócrates sai em defesa de Constâncio
O primeiro-ministro considera ser "muito injusta a avaliação que tem sido feita" do Governador do Banco de Portugal.
"No caso da supervisão, nós temos que tirar lições desta crise. Ela falhou em todo o mundo. Só aqui é que se ataca o Banco de Portugal", afirmou durante a entrevista.
José Sócrates teceu ainda algumas críticas à comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN por "ser tão respeitosa com aqueles que cometeram irresponsabilidades" e tão exigente com Vítor Constâncio.
Diário Económico
A nacionalização do BPN, a situação do Banco Privado Português (BPP) e a actuação de Vítor Constâncio foram alguns dos temas que marcaram a primeira entrevista de José Sócrates após a pesada derrota do PS nas eleições europeias de 7 de Junho.
Sobre o BPP, o primeiro-ministro frisou que, ao contrário do que acontecia com o BPN quando foi nacionalizado, a eventual falência deste banco não compromete o sistema financeiro.
"Quando nacionalizamos o BPN havia o risco muito sério de corrida aos depósitos (...) Se o BPP desaparecer, isso não causa um problema ao sistema bancário", afirmou Sócrates na SIC.
O primeiro-ministro disse mesmo que se o BPP falir, será "uma morte assistida, uma morte controlada", na medida que o Estado garante o dinheiro dos depositantes e avançou com uma solução para os clientes que subscreveram os produtos de retorno absoluto.
Sócrates explicou ainda que se o Governo garantisse o capital destes clientes, "abriria um precedente terrível com o dinheiro dos contribuintes".
Sobre o Banco Português de Negócios (BPN), Sócrates afirmou que voltaria a nacionalizar o banco mesmo sabendo hoje de todas as fraudes que foram cometidas. "Tomaria a mesma decisão", garantiu, porque "não nacionalizar o BPN era um erro que pagaríamos caro".
O primeiro-ministro encontra, contudo, uma coisa em comum nos dois bancos que sofreram uma intervenção do Estado: "As falências do BPN e do BPP devem-se a uma gestão altamente irresponsável".
Sócrates sai em defesa de Constâncio
O primeiro-ministro considera ser "muito injusta a avaliação que tem sido feita" do Governador do Banco de Portugal.
"No caso da supervisão, nós temos que tirar lições desta crise. Ela falhou em todo o mundo. Só aqui é que se ataca o Banco de Portugal", afirmou durante a entrevista.
José Sócrates teceu ainda algumas críticas à comissão parlamentar de inquérito ao caso BPN por "ser tão respeitosa com aqueles que cometeram irresponsabilidades" e tão exigente com Vítor Constâncio.
Diário Económico