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A Alimentação da Criança Obesa

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O problema da obesidade infantil assume neste momento um dos maiores desafios a, médicos pediatras, e respectivos pais. Cada vez mais se fala de que a obesidade se desenvolve desde a idade de berço, sem que isso signifique uma responsabilização directa dos pais, pois estes não têm conhecimento de que tal facto acontece.

Por esta razão o sucesso do tratamento da obesidade infantil deve-se centrar, essencialmente em disponibilizar um programa que envolva a família, disponibilizando informações sobre dieta, planeamento de actividades e componentes comportamentais, incluindo a prática de exercícios físicos.
Já em 1998, um estudo no The American Journal of Clinical Nutrition, concluiu que o tratamento da obesidade infantil tendo exclusivamente os pais como agentes de mudança mostrou resultados melhores que o tratamento individualizado de crianças.
Neste estudo, somente os pais ou responsáveis foram orientados e o planeamento alimentar da família como um todo foi avaliado e modificado.
Ao envolver-se a família desta forma, as crianças obesas não se sentiram marginalizadas e conseguiram um maior sucesso na perda de peso.
Este tipo de abordagem nem sempre é possível, mas considera-se muito importante que toda a família participe sempre no processo de reeducação alimentar (pois muitas vezes é isso mesmo), para que a dieta não se torne tão desagradável para a criança e para que este processo não leve à privação da companhia familiar na hora das refeições

O tratamento da criança obesa deve ser feito pelo médico em conjunto com o nutricionista. Existem algumas modificações na rotina familiar que podem fazer uma grande diferença para ajudar a criança a emagrecer sem muito sofrimento, como abaixo se mostra:

1. A preparação das refeições deve ter como alvo toda a família e não somente a criança, evitando-se deste modo o sentimento de exclusão;

2. Se possível, servir as refeições já nos pratos, evitando-se deste modo as travessas e a tentação de repetir, e garantir deste modo o controle da quantidade alimentar;

3. Utilizar pratos mais pequenos, dando a ilusão de uma maior quantidade alimentar, colocando também uma maior quantidade de alimentos de baixo teor calórico (alface, tomate, agrião, etc...);

4. Eliminar da alimentação molhos ricos em gorduras e não colocar sobre a mesa maionese, requeijão, manteiga, que leve à tentação de consumo;

5. Evitar que alimentos muito calóricos estejam em locais de fácil acesso à criança;

6. Garantir que a fruta, leite e iogurte isentos de matéria gorda, legumes e gelatinas, estejam sempre disponiveis em locais de fácil acesso;

7. Manter uma atitude pedagógica de não criticar ou ralhar à criança durante a refeição, para que ela não transmita esses sentimentos ou frustrações no prato da comida. Se a criança ganhar o hábito de comer demais por outras razões que não a fome, provavelmente continuará a fazer isso no futuro.

8. Atitude positiva, enfatizando sempre aquilo que se pode comer em detrimento do que a criança não deve comer;

9. Elogiar sempre qualquer progresso que a criança esteja a realizar, e procurar sempre estimular a criança à pratica de alguma actividade física, como andar de bicicleta, de patins, caminhar, nadar, jogar futebol, etc...;
 
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