• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Seguradoras com prejuízo de 8,7 milhões em 2008

Hdi

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 10, 2007
Mensagens
3,920
Gostos Recebidos
0
Subscrição de PPR continua a aumentar ao contrário de outros segmentos dos seguros

A subscrição de PPR cresceu 81% nos primeiros cinco meses de 2009, em contraciclo com a generalidade do ramo vida, que caiu 3,8%. O sector segurador teve em 2008 um resultado líquido negativo de 8,7 milhões de euros.

Depois de lucros de 689 milhões de euros em 2007, as seguradoras viram os resultados líquidos globais do ano passado cair para terreno negativo, registando no seu conjunto, um prejuízo de 8,7 milhões de euros. Estes dados foram ontem divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradoras, tendo o seu presidente, Pedro Seixas Vale, referido que 2009 também não será um ano fácil.

No ano passado a produção do ramo vida subiu 17,5%, impulsionada essencialmente pela subscrição de PPR. Este tipo de produtos, precisou Seixas Vale, acabou por funcionar como um "refúgio" para os aforradores, que procuraram maior segurança para os seus investimentos. Já o segmento não vida teve uma performance negativa (com a produção a cair 1,6%), puxada pela quebra nos acidentes de trabalho e no ramo automóvel. Neste último caso, a quebra não se deve a nenhuma diminuição do número de veículos segurados, mas antes ao facto de haver menos veículos novos em circulação e de os prémios cobrados pelas seguradoras se terem vindo a reduzir.

Já os resultados dos primeiros cinco meses de 2009, evidenciam novamente uma clara procura pelos PPR (principalmente sobre a forma de seguro que pesam cerca de 80% do total). Prova disso é o facto da subscrição destes produtos ter crescido 80,6% homólogo entre Janeiro e Maio, quando a generalidade do ramo vida teve uma quebra de 3,8%. Nos prémios do ramo não vida há também a assinalar uma quebra de 5,8%. Esta evolução verifica-se ao mesmo tempo que há um aumento da sinistralidade no sector automóvel e seguros de crédito.

Depois de salientar a robustez evidenciada pelo sector segurador em 2008 - sendo certo que há seguradoras em melhor situação do que outras -, Pedro Seixas Vale sublinhou a "situação muito especial" dos seguros de crédito estranhando que a total capacidade de resposta mostrada pelo sector não esteja a ser aproveitada, uma vez que tanto a utilização dos seguros como das linhas de crédito está bastante "abaixo das expectativas".

Jornal de Notícias
 
Topo