A procura de casa para alugar aumentou para o dobro nos últimos anos e mais com a crise e consequências dela, como dificuldades de financiamento, instabilidade laboral e crescente mobilidade, indicam dados da associação das empresas de mediação imobiliária.
O gabinete de estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de mediação Mobiliária - analisou os dados recolhidos no portal imobiliário da associação que mostram que, desde o início deste ano e a nível nacional, cerca de 41,5 por cento das pesquisas visaram o arrendamento.
"Uma verdadeira transformação do mercado, que apesar de ser tendencialmente transversal a todo o território português, é mais sentida nos distritos de Lisboa e Setúbal (49,6 por cento) Porto", refere um dos estudos, com dados até Junho, apresentado no seminário nacional da APEMID que decorreu hoje.
Embora sem dados de anos anteriores recolhidos pela mesma via, a percentagem de casas alugadas que existia no país em 2001 não ultrapassava os 20,9 por cento, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O principal indutor desta tendência de crescimento tem a ver com as "dificuldades na obtenção de crédito", sobretudo nos casos em que seja necessária a totalidade do financiamento bancário ou até 80 ou 90 por cento, segundo técnicos do gabinete de estudo, mas também "a crescente instabilidade laboral, aliada ao aumento da mobilidade geográfica".
Diário Digital / Lusa
O gabinete de estudos da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de mediação Mobiliária - analisou os dados recolhidos no portal imobiliário da associação que mostram que, desde o início deste ano e a nível nacional, cerca de 41,5 por cento das pesquisas visaram o arrendamento.
"Uma verdadeira transformação do mercado, que apesar de ser tendencialmente transversal a todo o território português, é mais sentida nos distritos de Lisboa e Setúbal (49,6 por cento) Porto", refere um dos estudos, com dados até Junho, apresentado no seminário nacional da APEMID que decorreu hoje.
Embora sem dados de anos anteriores recolhidos pela mesma via, a percentagem de casas alugadas que existia no país em 2001 não ultrapassava os 20,9 por cento, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O principal indutor desta tendência de crescimento tem a ver com as "dificuldades na obtenção de crédito", sobretudo nos casos em que seja necessária a totalidade do financiamento bancário ou até 80 ou 90 por cento, segundo técnicos do gabinete de estudo, mas também "a crescente instabilidade laboral, aliada ao aumento da mobilidade geográfica".
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