A companhia aérea de baixo custo Ryanair anunciou hoje a criação, no Porto, da sua 33ª base e o investimento de 140 milhões de dólares (100 milhões de euros) na aquisição de dois novos aviões a basear no Porto.
Em conferência de imprensa no Porto, o presidente do conselho de administração da Ryanair afirmou que a base do Porto - a primeira da companhia em Portugal - entrará em operação em Setembro e permitirá a criação de quatro novas rotas para Basileia, Eindhoven, St. Etienne e Tours e o aumento, para 1,5 milhões de passageiros (contra um milhão em 2008), do tráfego da Ryanair na Invicta.
Segundo Michael Cawley, a partir de Setembro a companhia irá ainda duplicar o número de voos do Porto para Paris Beauvais, para duas ligações diárias.
No total, a Ryanair passará a ter 16 rotas e 50 saídas diárias a partir do Porto que, garante, "irão sustentar 1.500 empregos" na cidade.
"Numa altura em que ainda se discutem investimentos bilionários no TGV, o [aeroporto] Sá Carneiro e a Ryanair estão a fazer mais por juntar Portugal à Europa do que em muitos anos o TGV fará, se é que algum dia o fará", destacou o director de comunicação da Ryanair na Europa.
Questionado pelos jornalistas, Daniel de Carvalho admitiu que a companhia está também interessada em operar voos domésticos de baixo custo em Portugal, prioritariamente entre o Porto e Faro, mas também entre o Porto e Lisboa.
"É um assunto que estamos a estudar muito atentamente e que esperamos vir a implementar. Interessa-nos ter a oferta de um voo doméstico entre o Porto e Faro, porque vimos que é um mercado", afirmou.
Já relativamente à rota Porto/Lisboa, o responsável considerou que "não deixará de ser interessante" quando as obras de expansão previstas permitirem diminuir os actuais condicionamentos do Aeroporto da Portela.
"Numa operação 'low cost' o importante é termos custos baixos nos aeroportos e rapidez no encaminhamento dos nossos aviões, desde que aterram até que levantam voo novamente, e Lisboa é uma aeroporto que, até agora, não nos conseguiu mostrar essa rapidez", disse.
Para "comemorar" a criação da base no Porto, a Ryanair iniciou uma promoção, até à meia-noite de hoje, de um milhão de lugares a cinco euros para viagens efectuadas em toda a sua rede em finais de Agosto, Setembro e Outubro.
Até à meia-noite de domingo estão ainda disponíveis um milhão de lugares a nove euros para os mesmos períodos.
Para além da base no Porto, o presidente do conselho de administração da Ryanair anunciou também hoje que já é possível usar telemóveis a bordo dos aviões da companhia, que desenvolveu uma "solução técnica que liga os aviões a satélites".
Michael Cawley reiterou ainda o objectivo da Ryanair em atingir os 100 milhões de passageiros em toda a Europa até 2012, fixando para este ano a meta nos 67 milhões, a que se seguirão 76 milhões em 2010 e "mais nove a 10 milhões de passageiros/ano até 2012".
Quanto à rentabilidade da companhia, o objectivo é duplicar, em 2012, os 400 milhões de euros registados em 2007.
"Ainda estamos confortáveis quanto a estas metas", afirmou, salientando que "enquanto os preços forem baixos, as pessoas viajam" e que, este ano, a Ryanair vai baixar as tarifas em 15 a 20 por cento.
fonte.jn
Em conferência de imprensa no Porto, o presidente do conselho de administração da Ryanair afirmou que a base do Porto - a primeira da companhia em Portugal - entrará em operação em Setembro e permitirá a criação de quatro novas rotas para Basileia, Eindhoven, St. Etienne e Tours e o aumento, para 1,5 milhões de passageiros (contra um milhão em 2008), do tráfego da Ryanair na Invicta.
Segundo Michael Cawley, a partir de Setembro a companhia irá ainda duplicar o número de voos do Porto para Paris Beauvais, para duas ligações diárias.
No total, a Ryanair passará a ter 16 rotas e 50 saídas diárias a partir do Porto que, garante, "irão sustentar 1.500 empregos" na cidade.
"Numa altura em que ainda se discutem investimentos bilionários no TGV, o [aeroporto] Sá Carneiro e a Ryanair estão a fazer mais por juntar Portugal à Europa do que em muitos anos o TGV fará, se é que algum dia o fará", destacou o director de comunicação da Ryanair na Europa.
Questionado pelos jornalistas, Daniel de Carvalho admitiu que a companhia está também interessada em operar voos domésticos de baixo custo em Portugal, prioritariamente entre o Porto e Faro, mas também entre o Porto e Lisboa.
"É um assunto que estamos a estudar muito atentamente e que esperamos vir a implementar. Interessa-nos ter a oferta de um voo doméstico entre o Porto e Faro, porque vimos que é um mercado", afirmou.
Já relativamente à rota Porto/Lisboa, o responsável considerou que "não deixará de ser interessante" quando as obras de expansão previstas permitirem diminuir os actuais condicionamentos do Aeroporto da Portela.
"Numa operação 'low cost' o importante é termos custos baixos nos aeroportos e rapidez no encaminhamento dos nossos aviões, desde que aterram até que levantam voo novamente, e Lisboa é uma aeroporto que, até agora, não nos conseguiu mostrar essa rapidez", disse.
Para "comemorar" a criação da base no Porto, a Ryanair iniciou uma promoção, até à meia-noite de hoje, de um milhão de lugares a cinco euros para viagens efectuadas em toda a sua rede em finais de Agosto, Setembro e Outubro.
Até à meia-noite de domingo estão ainda disponíveis um milhão de lugares a nove euros para os mesmos períodos.
Para além da base no Porto, o presidente do conselho de administração da Ryanair anunciou também hoje que já é possível usar telemóveis a bordo dos aviões da companhia, que desenvolveu uma "solução técnica que liga os aviões a satélites".
Michael Cawley reiterou ainda o objectivo da Ryanair em atingir os 100 milhões de passageiros em toda a Europa até 2012, fixando para este ano a meta nos 67 milhões, a que se seguirão 76 milhões em 2010 e "mais nove a 10 milhões de passageiros/ano até 2012".
Quanto à rentabilidade da companhia, o objectivo é duplicar, em 2012, os 400 milhões de euros registados em 2007.
"Ainda estamos confortáveis quanto a estas metas", afirmou, salientando que "enquanto os preços forem baixos, as pessoas viajam" e que, este ano, a Ryanair vai baixar as tarifas em 15 a 20 por cento.
fonte.jn