Serão construídos dois novos edifícios no interior do mercado do Bom Sucesso, no Porto, para um hotel low-cost e escritórios. O projecto de requalificação escolhido prevê 44 bancas e 23 lojas. Actualmente, há 140 vendedores.
Rui Rio, presidente da Câmara, acredita que os espaços de venda serão suficientes. "A área do terrado comportará um número de comerciantes inferior ao que lá está neste momento, mas superior ao número de comerciantes que estará disposto a ficar", justificou o autarca, ontem à tarde, na apresentação da proposta vencedora do concurso lançado para a concessão do mercado. "Os que não quiserem ficar, negociarão uma indemnização", acrescentou.
Sampaio Pimentel, vereador das Actividades Económicas, sublinhou que a negociação foi uma imposição da Autarquia no programa do concurso, para proteger os comerciantes, porque a lei geral indica que as licenças de utilização dos espaços pura e simplesmente caducam, quando o edifício sofre obras estruturais. Nesse caso, os vendedores não teriam direito a qualquer indemnização.
Sampaio Pimentel assegurou, ainda, que o projecto tem sido discutido com os comerciantes. O vereador acrescentou que os vendedores serão transferidos para um local provisório, durante período em que as obras de renovação obrigarem ao encerramento do mercado. O sítio ainda não está definido.
O projecto elaborado pelo gabinete FA.A Arquitectos para a Eusébios coloca as 44 bancas e 23 lojas no terrado do mercado. Os estabelecimentos deverão destinar-se a comércio não tradicional. Está prevista, ainda, uma praça de alimentação, que incluirá uma zona para concertos. No piso térreo, em cada um dos extremos do edifício, serão implantadas áreas de estacionamento, para dar apoio ao hotel e aos escritórios.´
"Não será necessário fazer escavações", pormenorizou José Moura, do grupo Eusébios, acrescentando que as lojas exteriores também serão reabilitadas.
Mas a grande novidade passa mesmo pela construção dos dois edifícios modulares no interior do mercado. "O Bom Sucesso terá um hotel lá dentro, não vai ser transformado num hotel", fez questão de frisar Rui Rio.
Segundo as previsões da Câmara do Porto, as obras começarão dentro de 10 meses (o contrato deve ser assinado no prazo de um mês e a Eusébios tem de começar a empreitada noves meses depois). Sampaio Pimentel especificou que os trabalhos têm um prazo de execução de 27 meses. Estima-se um investimento na ordem dos 10 milhões de euros.
O contrato a estabelecer com a Eusébios prevê a concessão do mercado por 50 anos (com possibilidade de prorrogação por 20 anos). A empresa terá pagar uma renda anual à Câmara de aproximadamente 45 mil euros, sendo que poderá descontar, até 50%, os valores a pagar aos comerciantes que deixarem o mercado.
A proposta do grupo Eusébios levou vantagem sobre o projecto apresentado pela FDO, que defendia a criação de um "centro comercial mais requintado", com a manutenção de "grande parte" do mercado tradicional.
A decisão do júri, presidido por Sampaio Pimentel, vai ser levada à reunião de Câmara da próxima terça-feira. O vereador lembrou que, tratando-se de um imóvel em vias de classificação, o júri contou com a participação de um representante do Igespar, através da Direcção de Serviços de Bens Culturais do Norte. A traça arquitectónica do imóvel vai manter-se.
No entanto, o edifício vai ganhar mais luz natural no interior, com a substituição dos actuais vidros foscos por vidros normais.
fonte.jn
Rui Rio, presidente da Câmara, acredita que os espaços de venda serão suficientes. "A área do terrado comportará um número de comerciantes inferior ao que lá está neste momento, mas superior ao número de comerciantes que estará disposto a ficar", justificou o autarca, ontem à tarde, na apresentação da proposta vencedora do concurso lançado para a concessão do mercado. "Os que não quiserem ficar, negociarão uma indemnização", acrescentou.
Sampaio Pimentel, vereador das Actividades Económicas, sublinhou que a negociação foi uma imposição da Autarquia no programa do concurso, para proteger os comerciantes, porque a lei geral indica que as licenças de utilização dos espaços pura e simplesmente caducam, quando o edifício sofre obras estruturais. Nesse caso, os vendedores não teriam direito a qualquer indemnização.
Sampaio Pimentel assegurou, ainda, que o projecto tem sido discutido com os comerciantes. O vereador acrescentou que os vendedores serão transferidos para um local provisório, durante período em que as obras de renovação obrigarem ao encerramento do mercado. O sítio ainda não está definido.
O projecto elaborado pelo gabinete FA.A Arquitectos para a Eusébios coloca as 44 bancas e 23 lojas no terrado do mercado. Os estabelecimentos deverão destinar-se a comércio não tradicional. Está prevista, ainda, uma praça de alimentação, que incluirá uma zona para concertos. No piso térreo, em cada um dos extremos do edifício, serão implantadas áreas de estacionamento, para dar apoio ao hotel e aos escritórios.´
"Não será necessário fazer escavações", pormenorizou José Moura, do grupo Eusébios, acrescentando que as lojas exteriores também serão reabilitadas.
Mas a grande novidade passa mesmo pela construção dos dois edifícios modulares no interior do mercado. "O Bom Sucesso terá um hotel lá dentro, não vai ser transformado num hotel", fez questão de frisar Rui Rio.
Segundo as previsões da Câmara do Porto, as obras começarão dentro de 10 meses (o contrato deve ser assinado no prazo de um mês e a Eusébios tem de começar a empreitada noves meses depois). Sampaio Pimentel especificou que os trabalhos têm um prazo de execução de 27 meses. Estima-se um investimento na ordem dos 10 milhões de euros.
O contrato a estabelecer com a Eusébios prevê a concessão do mercado por 50 anos (com possibilidade de prorrogação por 20 anos). A empresa terá pagar uma renda anual à Câmara de aproximadamente 45 mil euros, sendo que poderá descontar, até 50%, os valores a pagar aos comerciantes que deixarem o mercado.
A proposta do grupo Eusébios levou vantagem sobre o projecto apresentado pela FDO, que defendia a criação de um "centro comercial mais requintado", com a manutenção de "grande parte" do mercado tradicional.
A decisão do júri, presidido por Sampaio Pimentel, vai ser levada à reunião de Câmara da próxima terça-feira. O vereador lembrou que, tratando-se de um imóvel em vias de classificação, o júri contou com a participação de um representante do Igespar, através da Direcção de Serviços de Bens Culturais do Norte. A traça arquitectónica do imóvel vai manter-se.
No entanto, o edifício vai ganhar mais luz natural no interior, com a substituição dos actuais vidros foscos por vidros normais.
fonte.jn