Patrizia D'Addario é a testemunha crucial do mega-caso de prostituição, tráfico de influências, corrupção, droga e censura que gira em torno de Gianpaolo Tarantini, um empresário italiano amigo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, sobre quem também recaem várias suspeitas.
A prostituta contou ao El País toda a sua vida, como o seu pai se suicidou porque não conseguiu cumprir o sonho de edificar um complexo residencial em Bari e ela prometeu à mãe seguir o sonho do pai. O projecto foi chumbado devido ao seu impacto ecológico e D'Addario recorreu a Berlusconi, passando uma noite com o primeiro-ministro sem cobrar, acreditando que assim conseguiria avançar com o complexo.
«Fiquei um pouco desiludida com Berlusconi (...) Agora diz que não me conhece, que não se recorda da minha cara. Dois dias! Não é possível não se lembrar... A menos que sejam todas iguais a mim, mas parece-me difícil. Eu confiei nele», disse, referindo-se às duas noites que terá passado com o político.
Em Outubro de 2008, a prostituta foi com Tarantini à mansão Grazioli. Dessa vez, conta que Berlusconi a acariciou à frente de cerca de 20 jovens. Patrizia recorda também que havia lésbicas e mulheres do Leste, algumas tão jovens que não consegue determinar se eram maiores de idade.
D'Addario regressou à mansão no dia 4 de Novembro, com um gravador e pronta a filmar com o telemóvel. Diz que tem imagens de prova. «Não tenho medo», assegurou.
Silvio Berlusconi acusou-a de estar a servir interesses da oposição: «Fui enviada por quem? Que o prove, que diga quanto me pagaram, que vá ao tribunal e dê provas e nomes. Sou a única nesta história que nunca recebeu dinheiro antes, durante ou depois.»
A casa da prostituta foi assaltada recentemente. «Eu fui roubada. Levaram-me todos os vestidos, a lingerie, o vestido Versace que levei para Grazioli, o computador... Não foi um assalto ao acaso. Deixaram um televisor caríssimo e levaram CD's e lingerie. Que tipo de ladrão faz isto?», questionou.
TVI24
A prostituta contou ao El País toda a sua vida, como o seu pai se suicidou porque não conseguiu cumprir o sonho de edificar um complexo residencial em Bari e ela prometeu à mãe seguir o sonho do pai. O projecto foi chumbado devido ao seu impacto ecológico e D'Addario recorreu a Berlusconi, passando uma noite com o primeiro-ministro sem cobrar, acreditando que assim conseguiria avançar com o complexo.
«Fiquei um pouco desiludida com Berlusconi (...) Agora diz que não me conhece, que não se recorda da minha cara. Dois dias! Não é possível não se lembrar... A menos que sejam todas iguais a mim, mas parece-me difícil. Eu confiei nele», disse, referindo-se às duas noites que terá passado com o político.
Em Outubro de 2008, a prostituta foi com Tarantini à mansão Grazioli. Dessa vez, conta que Berlusconi a acariciou à frente de cerca de 20 jovens. Patrizia recorda também que havia lésbicas e mulheres do Leste, algumas tão jovens que não consegue determinar se eram maiores de idade.
D'Addario regressou à mansão no dia 4 de Novembro, com um gravador e pronta a filmar com o telemóvel. Diz que tem imagens de prova. «Não tenho medo», assegurou.
Silvio Berlusconi acusou-a de estar a servir interesses da oposição: «Fui enviada por quem? Que o prove, que diga quanto me pagaram, que vá ao tribunal e dê provas e nomes. Sou a única nesta história que nunca recebeu dinheiro antes, durante ou depois.»
A casa da prostituta foi assaltada recentemente. «Eu fui roubada. Levaram-me todos os vestidos, a lingerie, o vestido Versace que levei para Grazioli, o computador... Não foi um assalto ao acaso. Deixaram um televisor caríssimo e levaram CD's e lingerie. Que tipo de ladrão faz isto?», questionou.
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