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Matou namorada e pode cumprir só 13 anos no hospital

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Após o homicídio, Bruno, 23 anos, fugiu e só foi detido mais tarde. Tribunal considerou que agiu num quadro psicológico perturbado. Ficou provada imputabilidade reduzida e poderá cumprir a pena de 13 anos no hospital

O homicídio chocou o País em Agosto do ano passado, e a fotografia do cadáver de Agostinha Oliveira foi publicada nos jornais depois de um apelo da Polícia Judiciária para a sua identificação. Descobriu-se depois que tinha sido o namorado que a abateu com dois tiros numa mata, em Alfena, Valongo. O jovem de 23 anos já foi a julgamento e acabou condenado apenas a 13 anos e um mês de prisão. O tribunal de Valongo considerou provada a sua imputabilidade reduzida por sofrer de esquizofrenia paranóica.

Agora, após a leitura do acórdão na semana passada, ainda está a ser analisada a forma como Bruno Rafael Alves vai cumprir a pena - se permanece na ala psiquiátrica do Estabelecimento Prisional do Porto ou se será encaminhado para um hospital psiquiátrico. Em tribunal ficou provado que agiu sem qualquer premeditação e que não estava na posse das faculdades mentais.

Por isso a acusação de homicídio qualificado acabou por ser revertida, e Bruno foi condenado em cúmulo jurídico por três crimes: homicídio simples, posse ilegal de arma e furto por ter ficado com os bens da namorada após a matar.

Os factos remontam a 3 de Agosto do ano passado, dia em que Agostinha, de 24 anos, foi baleada pelas costas pelo namorado. Conheceram-se através do chat do teletexto da SIC, cinco meses antes. A rapariga, que todos conheciam por Carina, nome adoptado pela mãe, tinha dois filhos pequenos e, desde o divórcio, vivia sozinha em Eiriz, Paços de Ferreira. Trabalhava numa empresa de confecções e a restante família permanecia na terra de origem, em Valinhas, Monte Córdova, Santo Tirso.

A relação entre Bruno e Agostinha já tinha passado por momentos melhores e a família sempre estranhou o comportamento do rapaz. O feitio possessivo e ciumento levava a discussões frequentes. Naquele dia de Agosto, de automóvel, meteram por um caminho interior de uma mata, junto à Estrada Municipal 606, que liga Sobrado a Alfena, na zona dos Cinco Caminhos. Após nova discussão, a jovem foi alvejada com dois tiros pelas costas e o cadáver abandonado no local. Dias depois, o corpo foi reconhecido e a PJ chegou ao namorado. Na sua posse tinha a arma calibre 6,35 milímetros e enterradas no quintal estava a bolsa da vítima e toda a sua documentação.
DN
 
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