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Espaço aéreo fechado para travar Zelaya

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Mai 27, 2007
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O governo hondurenho mobilizou as tropas e mandou fechar o espaço aéreo. Esta foi a forma encontrada pelo novo Governo das Honduras para travar o regresso de Zelaya. E nem a suspensão da OEA demoveu o novo Governo.

O ministro interino dos Negócios Estrangeiros das Honduras, Enrique Ortez, afirmou, ontem, que o novo Governo do país não permitirá a entrada do avião no qual o presidente deposto, Manuel Zelaya, pretende retornar ao país. "Com o apoio do presidente da República e das Forças Armadas, como chanceler, dei instruções para que não deixem entrar o avião", disse Ortez à Imprensa.

A Direcção de Aeronáutica e outras autoridades "têm instruções de não deixar entrar o avião, venha quem vier". A proibição é válida para todos os aeroportos nacionais e internacionais do país, afirmou. "Estamos a notificar o Mundo para que não vá morrer um presidente da República ou que vá morrer um hondurenho simplesmente pelo capricho de uma organização", disse Ortez, ao lembrar que "há ordem de captura" contra Zelaya.

Uma razão do impedimento é "a prudência, porque não podemos correr o risco de que comece a correr sangue", disse. "Não devemos correr o risco entre capturar o presidente e criar um escândalo", disse.

A polícia hondurenha fechou, ontem, os acessos ao aeroporto internacional Toncontín de Tegucigalpa, onde, anteontem, estiveram milhares de simpatizantes de Zelaya, num "acto simbólico" para ensaiar a recepção ao deposto presidente, prevista para hoje.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) suspendeu, anteontem, o país como membro do Sistema Interamericano, por não restituir o governante Zelaya na presidência. Esta é a primeira vez, desde 1962, após a exclusão da ilha da Cuba de Fidel Castro pela sua adesão ao bloco sino-soviético, que a OEA suspende um dos seus membros.

Ontem, completou-se uma semana da queda de Zelaya pelos militares e sua expulsão à Costa Rica. Em Washington, e antes de partir Zelaya reafirmou que iria regressar , acompanhado do presidente da Assembleia Geral da ONU, Miguel D'Escoto. A hora de chegada a Tegucigalpa estava prevista para as 23 horas (horas de Portugal).

JN
 
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