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Lixo à porta cria conflito entre vizinhos

Amorte

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Mai 27, 2007
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A falta de civismo de algumas pessoas e o facto de a recolha de lixo em Pedrouços (Maia) só acontecer três dias por semana estão a deixar comerciantes e moradores da Rua Guerra Junqueiro à beira do "desespero" e exigindo contentores.

Na manhã de sexta-feira passada, assim que chegou à loja de móveis, que dirige há mais de dez anos, Manuela Cerqueira ficou indignada ao ver que tinha "a montra toda tapada de lixo". "Foi a gota de água. Há coisa de um ano, a situação junto à porta do meu estabelecimento tornou-se caótica, com os vizinhos a deitarem os sacos do lixo a qualquer hora do dia", contou ao JN.

Para a comerciante, os episódios que se repetem diariamente "são ainda mais inclassificáveis quando o local em causa (em forma de recanto) está devidamente identificado com uma placa que proibe a colocação de lixo". "Infelizmente, há muita falta de civismo", acusa. Ao facto de as recolhas do lixo no concelho da Maia só acontecerem três dias por semana (segundas, quartas e sextas-feiras) - "o que provoca uma grande acumulação de resíduos durante o fim-de-semana" -, acrescenta-se o problema de "não existirem contentores nas redondezas".

"Já contactei a Junta e a Câmara da Maia, mas a resposta é sempre a mesma e nada fazem. A minha solução é andar na loja sempre de vassoura na mão", relatou a comerciante, que, "um destes dias", deparou-se com "cascas de batatas, restos de comida e uma fralda de bebé" junto à sua porta.

Em resposta, a Autarquia esclareceu que "há três meses tomou conhecimento do problema a partir de uma reunião com os moradores", estando a ser "estudado o aumento de ecopontos na zona". Porém, a Câmara da Maia "teme que não seja resolvido o problema", uma vez que o foco de poluição está associado "à falta de civismo dos moradores".

Em todo o caso, "a Polícia Municipal está sensibilizada e vai continuar atenta a fim de detectar os causadores", acrescentou a Autarquia.

"O problema só existe porque as pessoas são porcas", rematam as vizinhas Maria Augusta Monteiro e Maria Conceição Coelho.

Manuela Cerqueira diz ainda achar "caricato" ter visto pessoas "do outro lado da rua" a atravessarem para ali depositarem o lixo. "E sem necessidade nenhuma, porque do outro lado da rua é Rio Tinto (Gondomar) e, como tal, têm recolha do lixo todos os dias. Já nós temos que continuar apenas com três dias", concluiu.

JN
 
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