• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

PJ investiga queda fatal de mulher no Porto

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Vítima caiu de uma altura de dez metros para a rua e teve morte imediata.

Uma mulher morreu, esta segunda-feira, depois de ter caído da janela de um prédio, de uma altura de cerca de dez metros, na Rua de Santa Catarina, no Porto. A PJ investiga as razões da queda e interrogou o companheiro da vítima.

Pouco passava das 17 horas quando o corpo de uma cidadã de nacionalidade brasileira, Erisma Cristina dos Santos, 30 anos, a viver há algum tempo no 2º andar do referido prédio, se estatelou no alcatrão daquela movimentada artéria.

Segundo vários testemunhos, a vítima teve morte imediata. "Vinha a descer a rua e, de repente, ouvi um estrondo enorme. Ainda vi o corpo a cair. Foi um choque horrível", contou Fortunato Costa. A sua esposa também assistiu à queda e, por momentos, nem queria acreditar que, fosse possível cena tão macabra. "Fiquei aflita. Tentei telefonar para o INEM para prestar assistência à senhora, mas quase não conseguia. Fiquei muito nervosa", disse.

Um vizinho da vítima evita identificar-se. "Ainda olhei e vi a senhora estatelada no solo. O INEM demorou tempo de mais a chegar, mas pelos sinais que tinha a morte foi imediata", contou.

Mais provavelmente suicídio, ou crime, eventualmente após uma discussão entre a cidadã brasileira e o companheiro são hipóteses ainda em aberto pelos investigadores da Polícia Judiciária (PJ).

"Era uma mulher frágil. Sei que vivia com um companheiro. Por vezes, vinha aqui fazer compras. Tudo leva a crer que tinham vidas complicadas", adiantou uma comerciante da zona que evita mais comentários "com medo de eventuais represálias".

No prédio onde vivia a vítima fica situado um café/snack bar, mas também aqui a palavra de ordem é o silêncio. "Não sei de nada. Estou aqui há pouco tempo e não conheço ninguém", disse, ao JN, o dono do estabelecimento, de sotaque brasileiro.

Enquanto os investigadores da PJ procuram, dentro da casa e do quarto, onde supostamente, foi lançada à rua a brasileira Erisma Cristina dos Santos, cá fora, chegaram, cerca das 18, 30 horas, elementos da Polícia Científica com o objectivo de procederem à recolha de vestígios e fotos da posição do cadáver no solo.

A macabra cena dá azo aos mais variados comentários entre as muitas pessoas que passam e só cerca das 20 horas, o corpo será removido pelos Bombeiros Voluntários de Pedrouços para o Instituto de Medicina Legal do Porto. "Como é possível estar um corpo tantas horas na rua por causa das perícias legais?", perguntava uma vizinha da brasileira.

O companheiro da vítima foi interrogado pela PJ e, segundo a sua advogada, Cristiana de Carvalho, "não foi constituído arguido. A causídica não quis adiantar mais pormenores sobre as circunstâncias do incidente.

JN
 
Topo