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Cientistas da Universidade de Newcastle e o Instituto de Células Estaminais do Nordeste de Inglaterra conseguiram criar esperma humano a partir de células estaminais embrionárias.
O anúncio feito esta terça-feira pela equipa liderada pelo professor Karim Nayernia poderá tornar mais fácil a compreensão dos mecanismos de fertilidades, assim como ajudar a compreender melhor como é que as doenças genéticas se transmitem de geração em geração.
O feito foi conseguido através de uma técnica que usa células estaminais embrionárias portadoras dos cromossomas XY (masculino).
Para já, a lei não permite que este esperma, produzido em laboratório, possa ser utilizado para fertilização em casos de infertilidade masculina, mas este é um cenário que os cientistas gostavam de ver alterado.
«É um desenvolvimento importante, porque permitirá aos investigadores estudar em pormenor como se forma o esperma, o que deverá levar a uma melhor compreensão da infertilidade masculina, porque é que acontece e o que a causa», disse o professor Nayernia, citado pela agência Lusa.
«Esta compreensão permitir-nos-á desenvolver novos meios para ajudar os casais que sofrem de esterilidade, de forma a que possam ter um filho que seja geneticamente seu», acrescentou.
Os resultados da investigação não são porém consensuais, como o é o caso de Allen Pacey, da Universidade de Sheffield. «Enquanto biólogo especialista do esperma com 20 anos de experiência não estou convencido segundo os dados apresentados (…) que as células produzidas pelo grupo do professor Nayernia a partir de células estaminais embrionárias possam correctamente ser chamadas “espermatozóides”», disse.
«Mesmo que as células produzidas possam produzir alguns dos traços genéticos e marcadores moleculares do esperma, espermatozóides humanos plenamente diferenciados têm uma morfologia celular específica, um comportamento e uma actividade que não foi descrita aqui», disse.
O anúncio feito esta terça-feira pela equipa liderada pelo professor Karim Nayernia poderá tornar mais fácil a compreensão dos mecanismos de fertilidades, assim como ajudar a compreender melhor como é que as doenças genéticas se transmitem de geração em geração.
O feito foi conseguido através de uma técnica que usa células estaminais embrionárias portadoras dos cromossomas XY (masculino).
Para já, a lei não permite que este esperma, produzido em laboratório, possa ser utilizado para fertilização em casos de infertilidade masculina, mas este é um cenário que os cientistas gostavam de ver alterado.
«É um desenvolvimento importante, porque permitirá aos investigadores estudar em pormenor como se forma o esperma, o que deverá levar a uma melhor compreensão da infertilidade masculina, porque é que acontece e o que a causa», disse o professor Nayernia, citado pela agência Lusa.
«Esta compreensão permitir-nos-á desenvolver novos meios para ajudar os casais que sofrem de esterilidade, de forma a que possam ter um filho que seja geneticamente seu», acrescentou.
Os resultados da investigação não são porém consensuais, como o é o caso de Allen Pacey, da Universidade de Sheffield. «Enquanto biólogo especialista do esperma com 20 anos de experiência não estou convencido segundo os dados apresentados (…) que as células produzidas pelo grupo do professor Nayernia a partir de células estaminais embrionárias possam correctamente ser chamadas “espermatozóides”», disse.
«Mesmo que as células produzidas possam produzir alguns dos traços genéticos e marcadores moleculares do esperma, espermatozóides humanos plenamente diferenciados têm uma morfologia celular específica, um comportamento e uma actividade que não foi descrita aqui», disse.
Diário/IOL