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Galp cai 4% e toca em mínimos de três meses

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Galp cai 4% e toca em mínimos de três meses


Os títulos da Galp estão a registar o pior desempenho no PSI 20.


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As acções da Galp estão em forte queda, a acompanhar a descida do sector e dos preços do petróleo. Ontem, o presidente da petrolífera disse prever uma queda acentuada nos preços da gasolina no curto prazo.
As acções da Galp desciam 3,03% para 9,11 euros, depois de já terem estado a afundar 3,72% para 9,05 euros, o preço mais baixo desde o passado dia um de Abril, altura em que os títulos tocaram nos 8,91 euros.
Esta é a terceira sessão consecutiva de descidas da Galp. As acções já perderam 9% desde o dia três de Julho.
Na origem das quedas das últimas sessões, os especialistas apontam vários factores: a descida dos preços do petróleo, o acidente na exploração do campo do Tupi e o comportamento do sector europeu.
"Há a relação com o preço do petróleo, a questão do acidente no Tupi e todo o sector também está comprimido", afirmou uma especialista de mercado ao Económico.
Por um lado, os preços do petróleo já estão a descer há sete sessões consecutivas nos mercados internacionais, um factor que está a penalizar o sector petrolífero europeu.
Por outro lado, os testes de prospecção no campo de Tupi, onde a Galp Energia detém participações em vários poços, estão suspensos até as reparações num poço estarem concluídas, anunciou a petrolífera brasileira Petrobras, depois de ter encontrado problemas técnicos no poço 3-RJS-646.
Quanto às declarações de ontem do presidente da Galp, que previu uma queda acentuada nos preços da gasolina no curto prazo, a mesmo perita explicou que não devem estar a penalizar muito o título, "uma vez que a descida no curto prazo é algo já esperado pelo mercado".
Contudo, esta queda no curto prazo não será suficientemente relevante, uma vez que se espera que os preços recuperem no médio/longo prazo, notou a mesma especialista.

DD
 
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