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Pais e bisavó em greve de fome exigem devolução de criança

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Os pais e a bisavó de uma menina de três anos começaram esta quarta-feira uma greve de fome junto ao Tribunal de Família e Menores de Coimbra. O objetivo é contestar a adopção da criança e exigir a devolução da sua guarda, de acordo com o que noticia a Agência Lusa.

Estão desde as cinco da manhã à porta do tribunal e afirmam que vão montar uma tenda para passar a noite. Não querem sair até que lhes seja devolviva Beatriz.

A avó, Cristina Figueiredo, residente em Santa Clara, Coimbra, revelou que o tribunal ordenou que a menina que se encontrava à sua guarda fosse internada numa instituição por três meses. Contudo, já passou um ano.
Beatriz tem actualmente três anos e foi internada devido a uma queixa anónima de maus-tratos, que, segundo o pai da menina, Ângelo Bastos, não correspondia à verdade. Os pais aceitaram que a criança ficasse com a avó para evitar o seu internamento numa instituição.

«A Beatriz não foi violada, não passou fome e não sofreu maus-tratos»

Da segunda queixa, o tribunal ordenou a criança a uma instituição. Esta deverá apreciar em Setembro a opinião da assistente social que aconselha a adopção, de acordo com o que contou a avó de Beatriz.

Cristina Figueiredo revelou ainda que existiu uma «zanga» entre elas e os pais, mas que já está «tudo bem». «Os pais estão mais maduros, têm emprego e casa e condições para cuidar da Beatriz», acrescenta, referindo-se aos pais que têm 22 anos.

«A Beatriz não foi violada, não passou fome e não sofreu maus-tratos», esclareceu a avó da criança que contestou a decisão do tribunal em relação à criança.
«Vou ficar aqui até que o senhor doutor juiz nos a dê, em greve de fome. Quero lutar por ela, e quero que dê a menina a criar aos pais, para que no resto de tempo que tenho de vida os possa ajudar», confessou Helena Tiago, bisavó da criança.

A criança encontra-se numa instituição da Caritas, em Cernache, Coimbra.

TVI24
 

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Pai em greve de fome contra adopção transportado para o hospital

Um dos membros da família que, desde ontem, quarta-feira, está em greve de fome em protesto contra a eventual adopção da filha, junto ao Tribunal de Menores de Coimbra, teve de receber assistência hospitalar.

Ângelo Bastos começou a "sentir-se mal" cerca das 13:30 e foi transportado por uma ambulância da Cruz Vermelha para os Hospitais da Universidade de Coimbra, após assistência solicitada pela companheira, mãe da menina, que se mantém, com a avó, de 65 anos, "acampada" junto do tribunal.

A família reclama a guarda de Beatriz, de três anos, que desde há cerca de um ano se encontra à guarda de uma instituição dos arredores de Coimbra.

Momentos antes da chegada da ambulância, a mãe da criança, Sandra Figueiredo, 22 anos, dizia aos jornalistas que "deveriam ser assistidos por uma ambulância ou bombeiros", porque a avó padece de "várias doenças", entre as quais diabetes e hipertensão.

"Temos estado a água e café", disse à Lusa Sandra Figueiredo, referindo dar à avó, Maria Helena Cruz Tiago, "um rebuçado" quando esta "vai abaixo".

Hoje, quita-feira, o casal foi informado pela própria advogada de que abandonava o processo, não avançando com a justificação.

"Estou aqui para rever aquilo que é meu, porque tenho direitos como pai. Se não for a bem vai a mal", afirmara Ângelo Bastos à Lusa, antes de necessitar de assistência, acrescentando que só abandonaria o local quando o juiz lhe entregasse a filha.

O casal queixa-se de uma denúncia anónima sobre alegados maus-tratos à criança e afirma que a menina era "bem tratada" e foi institucionalizada devido a "zangas familiares, de adultos".

A criança, referem os pais, foi entregue à avó materna na sequência de desavenças entre o casal e a uma instituição depois de a "terem ido buscar" à casa da avó.

"Disseram-nos que seriam só três meses (na instituição) e já lá vai um ano. Temos casa, trabalho, bom ambiente", sustenta a mãe de criança, que refere ter sido hoje contactada pelo Centro de Emprego para uma entrevista para ajudante de cozinha.

" entrada do tribunal encontram-se vários cartazes com fotografias da criança, uma tenda e um saco-cama. A família em protesto refere ter já recebido cerca de 130 assinaturas a seu favor.

O processo encontra-se no 1º juízo do Tribunal de Família e Menores de Coimbra, que se escusa a dar informações sobre o caso.

Deverá ser apreciar em Setembro o parecer da assistente social que aconselha a adopção, segundo referiu quarta-feira a avó, Cristina Figueiredo.

JN
 

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Família recusa parar greve de fome

A família que está em greve de fome contra a eventual adopção da uma criança foi aconselhada a abandonar o protesto pelo director regional de Segurança Social de Coimbra, Mário Ruivo, mas recusou.

O responsável da Segurança Social deslocou-se à entrada do Tribunal de Família e Menores de Coimbra, onde os pais da menina de três anos e uma bisavó estão desde quarta-feira, e desafiou a família a dar provas de confiança ao tribunal mas não com o método que têm seguido – a greve de fome.

O protesto visa impedir a adopção da filha do casal, desde há cerca de um ano à guarda de uma instituição dos arredores de Coimbra e com um processo de pré-adopção.

Na conversa que manteve com os pais, a avó e bisavó maternas, Mário Ruivo disse que a melhor forma de o casal provar que está apto para ter a criança é "trabalhar, ter uma casa e boas condições (de relacionamento)".

"Têm de dar um tempo ao tribunal e mostrarem que estão estabilizados. Não há razão nenhuma para isto, não há vantagem esta filha estar exposta publicamente", salientou.

Mário Ruivo frisou que "não é com o uso da bisavó, que está doente, e de fotografias da menina" que irão conseguir reconquistar a confiança do tribunal.

"Têm de ter bom senso, serem serenos e re-ganhar a confiança também da criança", disse o responsável da Segurança Social, que, em declarações à Lusa, sublinhou que o casal tem de "dar sinais, provas, (de estabilidade) para evitar que o processo de pré-adopção evolua".

O director regional da Segurança Social sustentou que "ninguém tem interesse em retirar crianças" à família.

"Se a determinada altura, o tribunal perdeu a confiança na família e a criança teve de ser retirada, foi devolvida e retirada de novo, agora o tribunal tem de ter grande confiança" para voltar atrás, disse Mário Ruivo a Cristina Figueiredo, avó materna, que teve a criança algum tempo, devido a desentendimentos entre os pais.

"Daqui ninguém sai"

Os conselhos do responsável da Segurança Social não chegaram para demover a família, que exige "um papel assinado pelo tribunal ou Segurança Social a garantir que a menina não será para adopção".

"Se a gente não tem feito isto a menina ia mesmo para adopção", disse a avó da criança à Agência Lusa.

Cristina Figueiredo queixa-se de as técnicas da Segurança Social "nunca terem ido ver a casa onde os pais estão a morar há quatro meses, nem a sua enquanto teve a criança".

A menina foi institucionalizada quando a avó comunicou ao tribunal que os pais a tinham ido buscar a sua casa numa altura em que a tinha à sua guarda.

À porta do tribunal mantêm-se em greve de fome o casal e a bisavó da criança, de 65 anos, que sofre de diabetes. "Daqui ninguém sai", insistiu a mãe da criança.

JN
 
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