O ex-agente da PSP Alfredo Morais, condenado no caso Máfia da Noite, foi detido na Lituânia, ao abrigo de um mandado internacional de captura.
O Tribunal da Boa Hora emitiu a 30 de Abril um mandado de detenção do ex-agente da PSP Alfredo Morais, condenado naquele dia a sete anos de prisão no âmbito do chamado caso "Máfia da Noite", relacionado com casas de diversão nocturna de Lisboa.
Naquele dia, o tribunal alterou as medidas de coacção de Alfredo Morais e de Paulo Baptista para prisão preventiva, dois dos principais arguidos no processo e ambos condenados a penas de prisão efectiva.
Nenhum deles esteve a 30 de Abril na leitura do acórdão que os condenou, tendo o tribunal decretado a emissão de mandados de detenção dos dois, considerando existir perigo de fuga.
Os 14 arguidos envolvidos no caso Máfia da Noite começaram a ser julgados no dia 28 de Outubro de 2008 pelos crimes de lenocínio (favorecimento à prostituição), extorsão, tráfico de droga, posse de arma proibida e associação criminosa relacionados com casas de diversão nocturna de Lisboa.
Os arguidos estavam acusados de, entre 2002 e 2007, terem montado um esquema em que impunham serviços de segurança e prostitutas aos proprietários de conhecidos bares de alterne.
Alfredo Morais, que o tribunal considerou ser o "líder do grupo", foi condenado a uma pena única de sete anos de prisão por dois crimes de extorsão e um de posse ilegal de arma.
O ex-PSP chegou a estar preso cerca de 16 meses mas no âmbito do "caso Passerelle", que se desenrola em Leiria e que está em fase de julgamento.
A investigação do "caso Passerelle", nome de uma cadeia de casas de "strip-tease", culminou em Janeiro de 2006 com a detenção do patrão da rede de estabelecimentos, Vítor Trindade, e de Alfredo Morais.
No despacho de acusação, que foi praticamente reproduzido pelo juiz de instrução criminal, o Ministério Público (MP) sustenta que Vítor Trindade e Alfredo Morais formularam um plano para criar estruturas comerciais que se dedicavam a fugir aos impostos, na ordem dos 25 milhões de euros.
O MP diz que o grupo tinha como finalidade "a exploração de actividades relacionadas com o sexo a realizar por mulheres, sobretudo estrangeiras, em estabelecimentos espalhados pelo país".
A Alfredo Morais cabia também a responsabilidade de colocar à disposição dos mesmos estabelecimentos um serviço de segurança, lê-se na decisão do MP.
JN
O Tribunal da Boa Hora emitiu a 30 de Abril um mandado de detenção do ex-agente da PSP Alfredo Morais, condenado naquele dia a sete anos de prisão no âmbito do chamado caso "Máfia da Noite", relacionado com casas de diversão nocturna de Lisboa.
Naquele dia, o tribunal alterou as medidas de coacção de Alfredo Morais e de Paulo Baptista para prisão preventiva, dois dos principais arguidos no processo e ambos condenados a penas de prisão efectiva.
Nenhum deles esteve a 30 de Abril na leitura do acórdão que os condenou, tendo o tribunal decretado a emissão de mandados de detenção dos dois, considerando existir perigo de fuga.
Os 14 arguidos envolvidos no caso Máfia da Noite começaram a ser julgados no dia 28 de Outubro de 2008 pelos crimes de lenocínio (favorecimento à prostituição), extorsão, tráfico de droga, posse de arma proibida e associação criminosa relacionados com casas de diversão nocturna de Lisboa.
Os arguidos estavam acusados de, entre 2002 e 2007, terem montado um esquema em que impunham serviços de segurança e prostitutas aos proprietários de conhecidos bares de alterne.
Alfredo Morais, que o tribunal considerou ser o "líder do grupo", foi condenado a uma pena única de sete anos de prisão por dois crimes de extorsão e um de posse ilegal de arma.
O ex-PSP chegou a estar preso cerca de 16 meses mas no âmbito do "caso Passerelle", que se desenrola em Leiria e que está em fase de julgamento.
A investigação do "caso Passerelle", nome de uma cadeia de casas de "strip-tease", culminou em Janeiro de 2006 com a detenção do patrão da rede de estabelecimentos, Vítor Trindade, e de Alfredo Morais.
No despacho de acusação, que foi praticamente reproduzido pelo juiz de instrução criminal, o Ministério Público (MP) sustenta que Vítor Trindade e Alfredo Morais formularam um plano para criar estruturas comerciais que se dedicavam a fugir aos impostos, na ordem dos 25 milhões de euros.
O MP diz que o grupo tinha como finalidade "a exploração de actividades relacionadas com o sexo a realizar por mulheres, sobretudo estrangeiras, em estabelecimentos espalhados pelo país".
A Alfredo Morais cabia também a responsabilidade de colocar à disposição dos mesmos estabelecimentos um serviço de segurança, lê-se na decisão do MP.
JN