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Iraque vive dia mais violento desde retirada parcial dos EUA

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Mai 27, 2007
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Mais de 40 pessoas morreram hoje no Iraque em vários atentados suicidas, no dia mais violento desde a retirada das tropas norte-americanas dos centros urbanos do país, no final de Junho.
O incidente mais grave ocorreu na localidade de Tal Afar, na casa do chefe local de investigações criminais, onde um desconhecido accionou um cinto de explosivos.

Pouco depois deste atentado, quando as pessoas se juntavam no local para ver o que tinha ocorrido, um novo suicida, accionou no mesmo local outro cinto de explosivos.

As duas explosões, com poucos minutos de diferença, deixaram 35 mortos e cerca de 70 feridos, segundo um balanço provisório de vítimas.

Nenhum grupo assumiu a autoria por este duplo atentado, na zona haja grupos vinculados à Al Qaeda.

Pouco depois da notícia do duplo atentado em Tal Afar, em Bagdad, no bairro xiita de Cidade de Sadr, duas bombas explodiram, matando sete pessoas e ferindo outras 20, segundo fontes policiais.

Estas duas bombas explodiram num mercado popular, quando o local estava cheio de pessoas que faziam as compras pela manhã.

Cidade de Sadr é um reduto do clérigo xiita Moqtada al-Sadr, contrário à presença das tropas norte-americanas no Iraque.

Também hoje, o presidente do Banco Central do Iraque, Sinan al-Shibibi, saiu ileso de uma tentativa de assassínio no centro da capital, mas o atentado deixou cinco feridos.

É a primeira vez que o presidente do Banco Central do Iraque é alvo de uma tentativa de assassínio. As suas funções são estritamente económicas, sem vinculos políticos.

Centenas de responsáveis governamentais e de deputados foram assassinados nos últimos seis anos no Iraque, desde a queda do regime de Saddam Hussein, em Abril de 2003.

A violência de hoje junta-se a uma série de atentados ocorrida ontem, que deixaram mais de 20 mortos e 50 feridos, segundo fontes policiais.
 
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