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Goldman Sachs e gás natural sustentam bolsas americanas

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram em alta, impulsionados pela subida dos títulos da banca, depois de um "upgrade" à casa de investimento Goldman Sachs. A forte valorização dos preços do gás natural ajudaram à recuperação dos títulos ligados a esta matéria-prima, contrabalançando a queda das farmacêuticas.

O Dow Jones fechou a ganhar 0,06%, fixando-se nos 8.183,17 pontos. O S&P 500 avançou 0,35%, para 882,67 pontos.

O Nasdaq estabeleceu-se nos 1.752,55 pontos, com uma valorização de 0,31%.

A Goldman Sachs avançou mais de 4%, depois de um “upgrade” por parte do Bank of America, que aconselhou a compra dos títulos da casa de investimento, o que impulsionou um “rally” entre os títulos da banca.

A Southwestern Energy e a Cabot Oil dispararam mais de 5%, com os fortes ganhos do gás natural pela primeira vez em oito dias. Em contrapartida, os títulos associados ao petróleo estiveram em queda devido à sétima sessão consecutiva de descida do crude, que se cotou abaixo dos 60 dólares por barril – nos níveis mais fracos desde 26 de Maio.

A ajudar ao movimento de alta estiveram também os resultados da produtora de alumínio Alcoa, que superaram as expectativas dos economistas, bem como a queda superior ao previsto dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego na semana passada nos EUA.

A Alcoa deu ontem o pontapé de arranque na época de divulgação dos resultados do segundo trimestre, após o fecho da sessão. Os analistas inquiridos pela Bloomberg calculam que os lucros das empresas listadas no S&P500 terão caído em média 34% e que descerão em média 21% entre Julho e Setembro. Nos três primeiros meses do ano, a queda média foi de 33% e de 61% no último trimestre de 2008.

Os pedidos iniciais de subsídio de desemprego caíram mais do que o previsto na semana passada - diminuíram em 52.000, para 565.000, o mais baixo nível desde Janeiro. Isto deveu-se ao encerramento de algumas fábricas automóveis nos últimos meses, o que alterou o “timing” dos “layoffs” (paragens temporárias do trabalho) que são tipicamente aplicados nesta altura do ano, explicou o Departamento norte-americano do Trabalho.

Apesar destas notícias positivas, a tendência das bolsas não esteve muito marcada ao longo de toda a sessão, demonstrando uma forte volatilidade, com os principais índices a oscilarem entre perdas e ganhos.

A pressionar para a baixa estiveram as declarações do investidor Warren Buffett, que disse que não vê ainda sinais de recuperação da economia e que poderá ser necessário um segundo pacote de estímulo económico.

O sector farmacêutico esteve também a cair, com a Merck a liderar a tendência depois de a Natixis Bleichroeder ter feito um “downgrade” às suas acções.

Fonte: Jornal de Negócios
 
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