Um encontro de quadros dos CTT, realizado em 14 de Janeiro de 2005, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, que contou com a presença de uma estrela do momento - o então selecionador nacional, Luiz Felipe Scolari - custou mais de 1,7 milhões de euros à empresa.
A dimensão anormal desta despesa já tinha sido notada, numa primeira análise, por elementos da Inspecção geral das Obras Públicas, (IGOP), mas o caso faz parte também das situações suspeitas detectadas pela Polícia Judiciária e comunicadas ao Ministério Público.
O caso é tanto mais difícil de compreender, apurou o JN, quanto se sabe também que cerca de metade dos 1,7 milhões foi justificada como gastos relacionados com a promoção do evento e com acções de marketing. O que é no mínimo estranho, se tivermos em conta que o encontro de quadros era, como o nome não deixa dúvidas, destinado exclusivamente aos funcionários da empresa.
Não menos intrigante para as autoridades foi também o facto de a preparação do evento se ter prolongado durante dois anos - 2004 e 2005. No primeiro ano, terão sido gastos, segundo o que foi determinado pela IGOP, aproximadamente 771 mil euros. Em 2005, a verba despendida ascendeu a 973 mil euros.
JN
A dimensão anormal desta despesa já tinha sido notada, numa primeira análise, por elementos da Inspecção geral das Obras Públicas, (IGOP), mas o caso faz parte também das situações suspeitas detectadas pela Polícia Judiciária e comunicadas ao Ministério Público.
O caso é tanto mais difícil de compreender, apurou o JN, quanto se sabe também que cerca de metade dos 1,7 milhões foi justificada como gastos relacionados com a promoção do evento e com acções de marketing. O que é no mínimo estranho, se tivermos em conta que o encontro de quadros era, como o nome não deixa dúvidas, destinado exclusivamente aos funcionários da empresa.
Não menos intrigante para as autoridades foi também o facto de a preparação do evento se ter prolongado durante dois anos - 2004 e 2005. No primeiro ano, terão sido gastos, segundo o que foi determinado pela IGOP, aproximadamente 771 mil euros. Em 2005, a verba despendida ascendeu a 973 mil euros.
JN