Amigos de Erisma Cristina, que na passada segunda-feira morreu ao cair de uma janela, na Rua de Santa Catarina, no Porto, querem enviar o corpo para o Brasil.
Funerária pede "no mínimo" 2500 euros, mas eles só juntaram 200.
A família da brasileira, oriunda de São Paulo, foi avisada da morte de Erisma Cristina através da Internet, mas "não tem possibilidades para lhe fazer o funeral", contou, ao JN, uma amiga, que preferiu o anonimato. A mesma fonte garantiu que "já foi feita a autópsia, mas o corpo continua no Instituto de Medicina Legal à espera que alguém o reclame".
"A Cristina era tão boa menina que merecia ter um funeral em condições", disse a amiga, que explicou que a funerária "para tratar das coisas precisa de pelo menos metade do dinheiro adiantado, ou seja, cerca de 2500 euros. Depois, pelo menos uma pessoa tem de ficar responsável para pagar a parte restante".
Todavia, "o que os amigos conseguiram juntar no imediato não chega a 200 euros e levar o corpo para o Brasil fica muito caro", afirmou, triste, a amiga, depois de já ter ido ao Consulado Brasileiro, no Porto, e ter ouvido que "não podiam ajudar, porque há muitos casos semelhantes". "Só não queria que ela tivesse de ser enterrada numa vala comum", acrescentou.
Ao que o JN conseguiu apurar, junto de amigos, Erisma Cristina, 30 anos, tinha chegado há dois anos a Portugal e trabalhava numa confeitaria. A brasileira era tida com uma "rapariga bem disposta, simpática, trabalhadora e de trato fácil a fazer amizades", embora "tivesse muito desgosto pelos pais se terem divorciado".
"Depois do divórcio dos pais, ela afeiçoou-se mais a uma tia, que ficou de rastos com a notícia da sua morte", afirmou a amiga, que descreveu ainda Erisma Cristina como "uma jovem muito carente".
No dia em que se deu o acidente, a brasileira estava de férias e, "ao que os vizinhos dizem, teve uma discussão violenta com o companheiro, apesar do relacionamento ser muito recente", contou outra pessoa próxima da vítima. "Ela disse ao namorado que qualquer dia ia sair da vida dele e ele terá respondido para ela sair pela porta. 'Então, saio pela janela', terá respondido a Cristina", contou a mesma fonte que, ainda assim, "não acredita" que a amiga se tenha matado. O que se sabe é que ela caiu de uma altura de dez metros.
JN
Funerária pede "no mínimo" 2500 euros, mas eles só juntaram 200.
A família da brasileira, oriunda de São Paulo, foi avisada da morte de Erisma Cristina através da Internet, mas "não tem possibilidades para lhe fazer o funeral", contou, ao JN, uma amiga, que preferiu o anonimato. A mesma fonte garantiu que "já foi feita a autópsia, mas o corpo continua no Instituto de Medicina Legal à espera que alguém o reclame".
"A Cristina era tão boa menina que merecia ter um funeral em condições", disse a amiga, que explicou que a funerária "para tratar das coisas precisa de pelo menos metade do dinheiro adiantado, ou seja, cerca de 2500 euros. Depois, pelo menos uma pessoa tem de ficar responsável para pagar a parte restante".
Todavia, "o que os amigos conseguiram juntar no imediato não chega a 200 euros e levar o corpo para o Brasil fica muito caro", afirmou, triste, a amiga, depois de já ter ido ao Consulado Brasileiro, no Porto, e ter ouvido que "não podiam ajudar, porque há muitos casos semelhantes". "Só não queria que ela tivesse de ser enterrada numa vala comum", acrescentou.
Ao que o JN conseguiu apurar, junto de amigos, Erisma Cristina, 30 anos, tinha chegado há dois anos a Portugal e trabalhava numa confeitaria. A brasileira era tida com uma "rapariga bem disposta, simpática, trabalhadora e de trato fácil a fazer amizades", embora "tivesse muito desgosto pelos pais se terem divorciado".
"Depois do divórcio dos pais, ela afeiçoou-se mais a uma tia, que ficou de rastos com a notícia da sua morte", afirmou a amiga, que descreveu ainda Erisma Cristina como "uma jovem muito carente".
No dia em que se deu o acidente, a brasileira estava de férias e, "ao que os vizinhos dizem, teve uma discussão violenta com o companheiro, apesar do relacionamento ser muito recente", contou outra pessoa próxima da vítima. "Ela disse ao namorado que qualquer dia ia sair da vida dele e ele terá respondido para ela sair pela porta. 'Então, saio pela janela', terá respondido a Cristina", contou a mesma fonte que, ainda assim, "não acredita" que a amiga se tenha matado. O que se sabe é que ela caiu de uma altura de dez metros.
JN