Marta Salvador Teixeira, de 33 anos, e os três filhos menores vivem na iminência de serem despejados da casa que habitam, na Costa de Caparica. A família de origem angolana vive numa casa erigida pelo marido de Marta Teixeira, há 14 anos, num terreno que pertencerá a um particular e não à Câmara Municipal de Almada, como inicialmente pensaram.
Marta Teixeira está a braços com uma depressão há um ano, facto que lhe valeu o afastamento do restaurante onde trabalhava. Está de baixa e recebe 400 euros mensais. O marido abandonou a família em Dezembro.
No final de Abril, o Tribunal de Família e Menores de Almada deu ordem para que a família abandonasse a habitação num prazo de vinte dias.
Recusando regressar ao país de origem a bem da educação dos filhos, Marta Teixeira teme perder a guarda das crianças, de três, seis e nove anos, se não encontrar uma solução rápida e assegurar condições de higiene e segurança para a família.
No mesmo terreno vivem outras nove famílias que, até à data, ainda não receberam qualquer aviso legal.
Marta Teixeira garante que nunca foi chamada a tribunal para explicar a ocupação indevida dos terrenos.
A Câmara de Almada, em carta endossada à mãe desesperada, diz "não ter fogos disponíveis" para albergar esta família que não tem qualquer tipo de apoio.
CM
Marta Teixeira está a braços com uma depressão há um ano, facto que lhe valeu o afastamento do restaurante onde trabalhava. Está de baixa e recebe 400 euros mensais. O marido abandonou a família em Dezembro.
No final de Abril, o Tribunal de Família e Menores de Almada deu ordem para que a família abandonasse a habitação num prazo de vinte dias.
Recusando regressar ao país de origem a bem da educação dos filhos, Marta Teixeira teme perder a guarda das crianças, de três, seis e nove anos, se não encontrar uma solução rápida e assegurar condições de higiene e segurança para a família.
No mesmo terreno vivem outras nove famílias que, até à data, ainda não receberam qualquer aviso legal.
Marta Teixeira garante que nunca foi chamada a tribunal para explicar a ocupação indevida dos terrenos.
A Câmara de Almada, em carta endossada à mãe desesperada, diz "não ter fogos disponíveis" para albergar esta família que não tem qualquer tipo de apoio.
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