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Alerta para a gripe nos aviões

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Os sindicatos envolvidos nos transportes aéreos advertem para o aumento do risco de contágio, na medida em que os aviões não são devidamente higienizados. A falta de tempo é uma das principais causas da deficiência sanitária.

No meio de uma epidemia de gripe, os aviões param tão pouco tempo entre voos que a limpeza dos aparelhos é "mal feita" ou mesmo inexistente, alertam os sindicatos que representam os trabalhadores dos aeroportos e aviões.

Preocupados com o contágio, reclamam o cumprimento das boas práticas apontadas no plano nacional de contingência.

O Sindicato Nacional de Pessoal de Voo da Aviação Civil quer que as tripulações de cabina entrem em período de quarentena sempre que estejam em contacto com passageiros infectados. Pedro Lemos afirma que não é possível fazer uma boa higienização no interior de alguns aviões no pouco tempo que permanecem em terra, entre voos.

No caso dos aviões utilizados pelas companhias de baixo custo, nem sequer entram equipas de limpeza nos aparelhos. "Nem sei se lhe posso chamar limpeza, o que o pessoal de bordo faz é mais uma espécie de arrumação".

A mesma questão é levantada pelo presidente do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos. André Teives considera que na "pressa de pôr os aviões no ar" a limpeza dos aparelhos "é muito mal feita", aumentando o risco de contágio.

Pedro Lemos lembrou que um membro da tripulação de um voo da SATA foi infectado, mas a tripulação não ficou em quarentena.

Por seu lado, André Teives considera que o plano de contingência da TAP é, do ponto de vista teórico, "suficiente e bem estruturado". Mas, adianta, "a divulgação e materialização do plano é manifestamente deficiente" e apesar de existirem equipamentos de protecção individual "ninguém sabe onde estão, como os obter e em que casos utilizar".

O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, Vítor Mesquita, adverte que foi enviada uma carta à ministra da Saúde a manifestar as preocupações. "Se a bordo desses aviões [de países de risco] há precauções que são tomadas, o certo é que os passageiros circulam depois nos aeroportos sem que o pessoal de terra saiba minimamente como lidar com essas situações, nem precaver-se delas".

JN
 
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