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Oito horas "non-stop" a ver passar os carros

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Mai 27, 2007
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"É uma pista óptima, mas muito difícil. É preciso um coração muito grande", afirmava, ontem, um divertido Jack Van Ginkel, após uma sessão de treinos ao volante do seu Ford Escort RS.

Menos divertidos estavam, notoriamente, alguns dos VIP que conduziram os Seat Leon em oito voltas ao Circuito da Boavista. Durante o briefing realizado na tenda do patrocinador, e à medida que iam sendo explicados os procedimento da corrida, os semblantes iam ficando mais carregados. A "machadada" final foi dada por António Coimbra, administrador da Vodafone e piloto de reconhecidos méritos, com uma descrição "hiper-realista" das dificuldades do traçado.

José Pedro Aguiar-Branco, vice-presidente do PSD, confessou estar um pouco "apreensivo". "Aqui é como na política, não há escapatória".

Poças Martins, das Águas do Porto, novato nestas lides, estava mais sereno. "Posso meter água à vontade que ninguém me leva a mal".

Depois da foto da praxe do pelotão de VIP, os pilotos presentes na Boavista entregaram a Rui Rio uma salva de prata, como "homenagem ao piloto Rui, pelo apoio que tem dado ao automobilismo". Aliás, muitos dos carros presentes na Boavista correram com um autocolante dizendo "Obrigado, Rui".

Com corridas mais ou menos animadas, na memória de quem viu fica um Fórmula 1 a perder a cobertura da entrada de ar, que foi atingir em cheio o capacete do piloto que seguia atrás.

Azar teve, igualmente, o piloto português Carlos Diniz, que teve uma saída de pista e danificou bastante o seu Surtees TS9B, um Fórmula 1 de 1973. "Devo ter apanhado óleo e o carro fugiu de traseira", confessou ao JN.

Ontem, o circuito já apresentava uma moldura humana digna de registo nas bancadas, no paddock e ao longo da Circunvalação, que é o ponto do circuito onde os carros atingem as velocidades mais elevadas.

E, para quem gosta de números, saiba que a prova de Turismo e Grande Turismo até 1966 foi ganha por Luís Sousa Ribeiro, que, num Lotus Elan 23B, venceu a prova a uma velocidade média de 105 quilómetros por hora.

O piloto mais velho presente na Boavista, Stirling Moss, de 79 anos, num Osca 1100, ficou em oitavo lugar, a uma média de 95,8 quilómetros por hora. Na sua volta mais rápida, o veterano piloto inglês registou uma média de 98,1 quilómetros.

Na corrida VIP, com carros modernos e confortáveis, utilizando modernos motores turbodiesel, António Coimbra venceu, com uma média de 103,7 quilómetros por hora.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, ficou em 10.º lugar, a uma média de 96,5 quilómetros por hora. Fez a volta mais rápida, a uma média de 98,2 quilómetros.

Teria dado uma bela corrida se tivessem misturado os pelotões...

Hoje, em fim de festa, haverá sete corridas (a primeira logo às 9 horas), duas demonstrações, de 20 minutos cada, dos F1 Históricos e, pelo meio, um desfile de Ferrari e de Mazda.

JN
 
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