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Bar 'after hours' atraidesacatos para Santos

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Mai 27, 2007
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Junta de freguesia exige mais policiamento na zona. Bares funcionam fora de horas e atraem clientes até ao meio-dia. Distúrbios são frequentes durante as manhãs, com jovens de 13 e 14 anos a beberem álcool na rua, protestam os moradores

O presidente da Junta de Freguesia de Santos-o-Velho, Luís Filipe Monteiro, exige uma maior presença policial na Avenida D. Carlos I, em Lisboa, principalmente nas manhãs de sábado e domingo, no quarteirão onde se situa o chafariz e o jardim. O autarca denuncia ao DN que ali se "têm vivido situações complicadas com distúrbios causados por muita gente que se junta à porta de um bar after-hours".

"O problema não é lá dentro, mas na rua, à porta do Bar Alive, onde era o antigo Álcool Puro. Aquilo funciona em regime 'after-hours'. Fecha às 04.00 e depois reabre das 07.00 às 13.00", explicou.

Segundo referiu ao DN, "as pessoas que ficam barradas à porta e não podem entrar é que geram a maioria dos desacatos. Não se vão embora e mantêm-se ali. Acaba por se juntar muita gente e depois envolvem-se em zaragatas e cena de tareia, cantam e falam alto, incomodando os moradores logo de manhã cedo".

"Por vezes entram já alcoolizados na padaria situada ali perto e armam confusão, insultam os clientes e empregados. E não há um único polícia para intervir e evitar que aconteçam esses problemas", queixa-se o autarca.

Luís Filipe Monteiro salienta que "os responsáveis do bar não podem impedir as pessoas de fazerem barulho lá fora, pois só têm autoridade no interior do estabelecimento. Para fora da porta já é via pública e a ordem só pode ser imposta pelos polícias".

Para o bar Alive convergem pessoas que frequentavam o Karma, outro after-hours que funcionava na Avenida 24 de Julho, junto às escadinhas de acesso ao Museu de Arte Antiga, e já fechou há cerca de um ano e meio devido a distúrbios. "Até houve tiros lá dentro", lembra o autarca.

O problema, diz um residente na zona, é que os frequentadores desses espaços "já vieram de outros, onde passaram a noite a beber. Quando ali chegam, já vêm alcoolizados e alterados, provocando desordens na rua".

Uma vizinha queixa-se dos estabelecimentos que "vendem bebidas alcoólicas ao preço da chuva a miúdos de 13 e 14 anos, que depois ficam na rua a beber à beira do passeio".

"Nos últimos anos já fecharam três bares na Rua das Janelas Verdes, porque incomodavam os moradores", disse o autarca, lembrando que "antes havia sete bares naquela rua".

"Queremos que as medidas implementadas pela câmara municipal noutras zonas históricas de Lisboa sejam também aplicadas aqui para defender o bem-estar dos moradores e evitar que as pessoas façam barulho na rua e se envolvam em desacatos", referiu Luís Filipe Monteiro.

O presidente da Junta de Santos considera que "a freguesia tem de ser uma zona de lazer e de diversão, mas sem prejudicar quem ali mora. É preciso respeitar os residentes". Por isso, apela à intervenção da câmara, como aconteceu no Bairro Alto
DN
 
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