José Rocha, de 53 anos, agente da PSP aposentado, não terá conseguido evitar que o Peugeot 206 resvalasse para o rio, anteontem, em Rio Mau, Penafiel. Como não sabia nadar, ainda pediu ajuda mas foi rapidamente engolido, dentro do carro, pelas águas do afluente do Douro. "Ele não sabia nadar e até tinha muito medo de entrar no rio quando ia pescar", disse ao CM, Conceição, cunhada da vítima.
As circunstâncias da morte do ex-polícia estão ainda sob investigação, mas a GNR de Penafiel aponta para um incidente provocado por uma manobra mal feita ou pelo deslizamento de terras junto ao rio. A hipótese de suicídio está por agora afastada, quer pelas autoridades, quer pela família.
"Ele foi polícia, tinha uma arma e sabia bem como a usar se tivesse alguma intenção de se matar", afirmam os familiares, revoltados com boatos que apontavam para suicídio e que circularam na localidade onde moram, após o acidente.
Anteontem ao final do dia, José Rocha foi pescar na margem do rio Mau, como fazia habitualmente desde que se aposentou da PSP, há cerca de um ano.
Segundo testemunhas, o carro resvalou para o rio. "Ele ainda perguntou a um homem como podia sair do carro, mas com a aflição já não conseguiu abrir a porta nem a janela", contou a cunhada.
O corpo foi resgatado pelos mergulhadores dos Bombeiros de Melres três horas depois de ter sido engolido pelas águas do rio e será autopsiado amanhã. O carro foi removido ontem de manhã
José Rocha, casado e pai de três filhos já adultos, foi agente da PSP em esquadras da zona de Santarém, Moscavide e Porto.
"NÃO ACREDITO EM SUICÍDIO"
A família de José Rocha confirma que o antigo polícia andava afectado psicologicamente devido a problemas com a expropriação de um terreno, mas diz que não era motivo para ele se matar. "Problemas toda a gente tem, mas o meu cunhado não era homem para se atirar ao rio dentro do carro depois de uma tarde de pesca. Acredito que fez mal a manobra quando vinha embora", referiu Conceição.
A viúva, Natália Rocha, também não acredita que o marido se tenha suicidado e ontem não continha as lágrimas.
Na zona onde vivem, em Rio Mau, todos sabiam que José Rocha andava perturbado com os problemas do terreno, mas garantem que ele não tinha problemas financeiros. "Apesar de andar exaltado, era um homem bem-disposto", ressalvam amigos e vizinhos da vítima.
CM
As circunstâncias da morte do ex-polícia estão ainda sob investigação, mas a GNR de Penafiel aponta para um incidente provocado por uma manobra mal feita ou pelo deslizamento de terras junto ao rio. A hipótese de suicídio está por agora afastada, quer pelas autoridades, quer pela família.
"Ele foi polícia, tinha uma arma e sabia bem como a usar se tivesse alguma intenção de se matar", afirmam os familiares, revoltados com boatos que apontavam para suicídio e que circularam na localidade onde moram, após o acidente.
Anteontem ao final do dia, José Rocha foi pescar na margem do rio Mau, como fazia habitualmente desde que se aposentou da PSP, há cerca de um ano.
Segundo testemunhas, o carro resvalou para o rio. "Ele ainda perguntou a um homem como podia sair do carro, mas com a aflição já não conseguiu abrir a porta nem a janela", contou a cunhada.
O corpo foi resgatado pelos mergulhadores dos Bombeiros de Melres três horas depois de ter sido engolido pelas águas do rio e será autopsiado amanhã. O carro foi removido ontem de manhã
José Rocha, casado e pai de três filhos já adultos, foi agente da PSP em esquadras da zona de Santarém, Moscavide e Porto.
"NÃO ACREDITO EM SUICÍDIO"
A família de José Rocha confirma que o antigo polícia andava afectado psicologicamente devido a problemas com a expropriação de um terreno, mas diz que não era motivo para ele se matar. "Problemas toda a gente tem, mas o meu cunhado não era homem para se atirar ao rio dentro do carro depois de uma tarde de pesca. Acredito que fez mal a manobra quando vinha embora", referiu Conceição.
A viúva, Natália Rocha, também não acredita que o marido se tenha suicidado e ontem não continha as lágrimas.
Na zona onde vivem, em Rio Mau, todos sabiam que José Rocha andava perturbado com os problemas do terreno, mas garantem que ele não tinha problemas financeiros. "Apesar de andar exaltado, era um homem bem-disposto", ressalvam amigos e vizinhos da vítima.
CM